Como a tecnologia pode ajudar as empresas a economizarem?

O objetivo principal de qualquer empresa é gerar lucros, ou seja, produzir com poucos custos e obter o maior lucro possível.

A tecnologia está ajudando a atingir esse objetivo de várias maneiras e desempenha um papel fundamental na economia e também no ganho de dinheiro.

Existem vários dispositivos eletrônicos, serviços e máquinas, sendo que muitos foram produzidos para ajudar as empresas a irem mais longe. Mas como as principais empresas de energia solar, por exemplo, podem usar essas tecnologias para reduzir suas despesas?

Como as empresas podem economizar com o auxílio da tecnologia

O final do exercício é o melhor momento para reavaliar os gastos da sua empresa. E uma das maneiras de economizar e, ao mesmo tempo, aumentar a eficiência de seus negócios, é utilizar melhor a tecnologia.

Além da redução de custos para o seu negócio, isso gera vários benefícios, como maior produção, melhor flexibilidade de negócios e funcionários mais felizes.

Algumas outras maneiras pelas quais as empresas podem se beneficiar com a adoção de novas tecnologias incluem:

Utilização das redes sociais

Separe um tempo para usar plataformas de mídia social gratuitas para comercializar seu negócio, como Instagram, Facebook e Twitter, e economizar dinheiro em custos de publicidade.

O uso da mídia social também permite que você implemente a programação automatizada em seus esforços de marketing por meio de respostas por e-mail e postagem em blogs, por exemplo. Isso pode ajudar a organizar melhor seu negócio.

A mídia social também é uma excelente forma de alcançar um amplo grupo demográfico de clientes, construir fidelidade à marca e fazer com que sua empresa seja reconhecida.

Cibersegurança eficiente

Os crimes cibernéticos podem afetar a saúde financeira da sua empresa. Além de gastar dinheiro para reparar os danos, você ficará um tempo inativo, o que impactará em seus ganhos.

Para ajudar a prevenir ataques, garanta que seus firewalls, antispyware e outras medidas sejam o mais atuais e eficazes possível.

Escritório sem papel é uma realidade

Hoje, é possível armazenar documentos em nuvem e e-mails. Não é mais necessário imprimir tudo em papel e armazená-lo em grandes arquivos físicos. Além de economizar com papel, também ajuda o meio ambiente.

Reavaliação do uso de telefone fixo

As operadoras de telefonia estão constantemente aprimorando seus produtos e serviços. Portanto, se for possível encontrar um serviço menos caro para atender às necessidades do seu negócio, isso pode ser uma grande economia. Outra opção para reduzir custos é usar Voice over IP (VoIP) em vez de um telefone fixo para o seu atendimento.

O VoIP permite que você faça chamadas usando sua conexão de Internet de banda larga.

Outra opção é utilizar o smartphone para chamadas e contato via aplicativos de mensagens, como WhatsApp, Telegram e Messenger. Muitas empresas de telefonia oferecem pacotes de chamadas e dados a valores acessíveis.

Administrar uma empresa custa dinheiro e ninguém questiona esse ponto. No entanto, existem medidas que você pode adotar para economizar o máximo possível e liberar seu capital para usar em outras áreas do seu negócio.

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Por que morar em Maringá?

Com toda a certeza você já ouviu falar da cidade Paranaense de Maringá. Localizada na região Sul, é um destino excelente para quem deseja se mudar. Isso porque é a cidade mais desenvolvida socioeconomicamente do estado, e uma das melhores do Brasil.

Mas, afinal de contas, por que morar em Maringá? Nesse post, vamos explicar por que a cidade é uma ótima opção para se viver. Quer saber mais sobre esse assunto? Leia mais sobre o tema abaixo.

A qualidade de vida

Morar em Maringá significa investir em sua qualidade de vida. Cada vez mais pessoas vêm para Maringá por seus diversos atrativos. Por exemplo: bairros planejados. Se você deseja uma casa para morar em Maringá, a Imobiliária Silvio Iwata, a imobiliária mais tradicional de Maringá pode te ajudar.

Além disso, sabe-se que a qualidade de vida também aumenta à medida que estamos mais perto da natureza. E, nesse quesito, Maringá sai ganhando. A cidade é extremamente arborizada e cheia de vida. Morar em Maringá é certeza de investir em sua qualidade de vida.

A segurança do local

Maringá é considerada é uma cidade muito segura. Levando, inclusive. Afinal de contas, os seus índices em segurança são excelentes. E, nos dias de hoje, optar por uma cidade com baixos índices de violência para morar é essencial.

O Instituto de Pesquisas Econômico Aplicadas (IPEA) comparou Maringá a outras cidades do mundo todo. E a conclusão foi benéfica para quem deseja fazer daqui o seu lar: Maringá é uma das cidades mais seguras do Brasil.

O mercado de trabalho aquecido

Quando se considera mudar para uma cidade, há diversos aspectos a serem levados em conta. Um dos mais importantes é o sustento de quem vai morar no local, não é mesmo? E, nesse quesito, é essencial ir para um lugar que ofereça boas opções corporativas.

Em Maringá, há um mercado altamente receptivo a profissionais, exatamente pelo nível de desenvolvimento da cidade. Além de um número alto de universidades e centros universitários, proporcionando a oportunidade de crescimento profissional para os residentes locais.

O turismo da cidade

Maringá é terceira cidade mais populosa do estado do Paraná e recebe cada vez mais habitantes. Na região, nunca faltam opções de coisas para fazer. O turismo na cidade é muito forte. Esse é outro motivo pelo qual as pessoas curtem bastante a cidade em termos de opções de lazer.

Locais como o Parque do Japão, a Catedral Basílica Menor Nossa Senhora da Glória o Parque Alfredo Nyffler e o Teatro Calil Haddad chamas a atenção de visitantes e moradores.

A cidade de Maringá é uma excelente pedida para se viver. Desde a qualidade de vida, passando pelas ótimas oportunidades de crescimento profissional e opções de lazer, até boas opções de turismo. Sem deixar de mencionar, é claro, a segurança da cidade. Com certeza, para quem pensa em se mudar, vale a pena considerar a cidade Paranaense.

Gostou de saber alguns motivos pelos quais é uma boa ideia morar em Maringá? Com certeza, esse post pode ser útil para alguém que também está considerando se mudar. Por isso, espalhe a informação e compartilhe com seus amigos nas redes sociais.

3 receitas rápidas de serem feitas

Está sem tempo e precisa preparar um almoço ou uma sobremesa que seja simples e rápida? Há muitas opções de onde preparar receitas na fritadeira elétrica e, principalmente, no forno comum ou no micro-ondas. Confira algumas receitas rápidas e fáceis de preparar para aquele momento prazeroso com a família, amigos ou para acrescentar mais sabor ao seu dia.

Receitas fáceis de fazer

Arroz de Forno

Ingredientes:

  • 3 e 1/2 xícaras de arroz cozido
  • 1 peito de frango cozido e desfiado
  • 3 tomates picados em cubinhos
  • 1 lata de seleta de legumes (cenoura, batata, ervilha, milho, etc)
  • 1 cebola média cortada em rodelas
  • 1/2 xícara de mussarela ralada
  • 1/2 xícara de batata palha
  • 1 copo de requeijão
  • Sal e pimenta-do-reino a gosto
  • 2 colheres (sopa) de molho de tomate
  • 1 colher (sopa) de óleo

Modo de preparo: Coloque em uma tigela: arroz cozido e a lata de legumes. Reserve.

Refogue a cebola no óleo. Acrescente o tomate, o peito de frango e o molho de tomate. Tempere com sal e pimenta-do-reino a gosto.

Em um refratário, monte as camadas do arroz ao forno. Comece com uma camada de arroz, em seguida, uma de requeijão e, finalmente, uma de olho. Comece novamente pela camada de arroz e repita todo o processo. A última camada (topo) tem que ser de arroz.

Distribua a mussarela ralada e a batata palha sobre o arroz.

Leve ao micro-ondas (potência alta por, até, 6 minutos) ou ao forno médio por, até, 15 minutos.

Bolo de Cenoura de liquidificador

Ingredientes: Para o bolo

  • 3 cenouras grandes
  • 2 xícaras de açúcar refinado
  • 4 ovos médios
  • 1 e 1/2 xícara de óleo de girassol
  • 1 colher (sopa) de fermento químico para bolos
  • 3 e 1/4 xícaras de farinha de trigo
  • 1 pitada de sal
  • Farinha para polvilhar a forma
  • Óleo para untar a forma

Para a cobertura

  • 1 xícara de chocolate em pó (100 gramas)
  • 1 colher (sopa) de óleo ou manteiga
  • ½ xícara de água (120 ml)
  • 1 e ⅓ de açúcar refinado (240 gramas)

Modo de preparo da massa:

Preaqueça o forno a 180º C.

Unte uma forma retangular com óleo e polvilhe com a farinha de trigo. Após cobrir a forma, dê umas batidas do lado de fora da mesma para retirar o excesso da farinha.

Em uma tigela grande, misture o fermento, a farinha e o sal. Reserve.

Corte as cenouras descascadas em rodelas e coloque no liquidificador. Acrescente o óleo, os ovos e o açúcar. Bata tudo até obter um creme bem liso.

Adicione, aos poucos, a mistura reservada de farinha ao creme liso. Misture tudo até que a massa adquira consistência homogênea e lisa.

Despeje a massa na forma e leve ao forno por cerca de 30 minutos.

Depois desse tempo, espete a massa com um garfo ou um palito. Se ele sair com um pouco de massa, coloque o bolo para assar mais um pouco. Se o palito sair limpo, o bolo está assado e pode ser retirado do forno.

Corte o bolo enquanto ele ainda estiver quente sem retirá-lo da forma.

Modo de preparo da calda:

Junte o chocolate em pó, manteiga, açúcar e água em uma panela. Leve ao fogo médio e mexa sem parar.

Quando a mistura ferver, continue mexendo e deixe cozinhar por cerca de 5 a 8 minutos.

Desligue o fogo e despeje a calda sobre o bolo.

Doce de Banana

Ingredientes:

  • 10 bananas nanicas picadas em rodelas
  • 4 xícaras (chá) de açúcar cristal
  • Especiarias (anis estrelado e canela em pau)
  • 1 xícara (chá) de água

Despeje o açúcar em uma panela e leve ao fogo médio. Mexa com uma colher e vire a panela até caramelizar.

Adicione água, canela e anis estrelado. Misture tudo até ficar homogêneo e adquirir o ponto de fio fino.

Abaixe o fogo e adicione as bananas nanicas. Deixe ferver por pouco tempo (as bananas não podem desmanchar).

Desligue o fogo, deixe esfriar e guarde nas embalagens de sua preferência.

Depois de conhecer essas receitas deliciosas, que tal testá-las? Aproveite e compartilhe esse conteúdo nas redes sociais!

7 dicas para realizar uma economia de verdade no supermercado

Embora gastar com alimentação seja algo indispensável, não há mal nenhum em procurar maneiras de economizar dinheiro ao encher o carrinho, como pesquisar os preços em vários supermercados, conferir as dicas do Blog Economart e outras que daremos a seguir.

Aqui estão algumas dicas legais e eficazes para economizar dinheiro no supermercado. Vamos lá?

Dicas para economizar dinheiro no supermercado

1. Leve uma lista de compras

Você sabia que a maioria das pessoas que leva uma lista de compras ao supermercado afirma que isso ajuda a economizar dinheiro?

Isso acontece porque, com uma lista, os consumidores não ficarão tentados a comprar coisas aleatórias que estão em promoção pelos corredores do supermercado. Você compra o que realmente precisa.

2. Evite distrações

Evite ir ao supermercado com crianças porque elas podem acabar influenciando em suas compras.

Outra distração que você deve evitar é ir às compras com o estômago vazio, porque isso faz com que você gaste muito mais.

3. Cuidado com as ofertas

Muitas vezes, as ofertas de supermercados tentam os consumidores a comprar mais do que precisam. Isso não quer dizer que você não possa economizar dinheiro com ofertas especiais, mas é importante avaliar se você realmente precisa daqueles itens, se conseguirá usá-los antes da data de validade ou se o preço está realmente baixo, se comparado a outros supermercados.

Segundo Jeff Campbell, líder do Whole Foods Market, é importante seguir a lista de compras porque os supermercados costumam fazer promoções com os produtos que eles não estão vendendo. Bom para eles, nem tanto para o seu bolso.

4. Calcule os preços unitários

Prestar atenção ao preço unitário no supermercado é uma dica importante para economizar dinheiro em mantimentos.

Como fazer isso? Vejamos um exemplo: você está comprando papel toalha e não sabe se compensa mais comprar o pacote com 250 ou 500 folhas. A maioria escolhe o de 500 porque vem mais, mas acaba pagando mais caro.

O pacote com 250 folhas custa R$ 8,00 (R$ 0,016 a unidade); e o de 500, R$ 18 (R$ 0,036 a unidade). O que compensa mais? Dois pacotes de 250 folhas por R$ 16 ou um com 500 por R$ 18?

5. Compre os produtos da marca do supermercado

Embora todos tenham algumas marcas que gostam mais do que outras, comprar produtos da marca própria do supermercado ajuda a economizar ainda mais. São quase sempre mais baratos e, provavelmente, têm o mesmo sabor que outras marcas mais conhecidas.

6. Faça compras nos dias de promoção

Preste atenção nas datas em que os supermercados divulgam seus folhetos de promoção. Por exemplo, terça e quinta são dias de promoção de frutas, verduras e legumes. Na sexta, promoção dos demais produtos.

Cada supermercado faz promoções em datas diferentes, mas caso coincidam, marque nos folhetos o que está mais barato em cada um e saia “garimpando” os produtos.

7. Fique atento aos valores dos produtos no caixa

É muito comum chegar em casa e, ao verificar o recibo do supermercado, encontrar um produto com preço diferente do que você viu no supermercado, não é verdade?

Erros acontecem! Então para evitar que você tenha que voltar ao supermercado para receber um vale com a diferença de preço, preste atenção aos valores mostrados na caixa registradora no momento da compra. Economiza também seu tempo.

Gostou das nossas sugestões para economizar bastante em suas próximas compras? Compartilhe essas dicas nas redes sociais.

Os imprevistos no aeroporto: o que fazer?

Os imprevistos acontecem quando menos esperamos, especialmente aqueles que ocorrem no aeroporto. É preciso estar a postos para agir do jeito certo e na hora certa. Assim como todo meio de transporte, as linhas aéreas têm a obrigação de fornecer seguro aos passageiros. Dessa forma, no momento da compra da passagem eles devem conferir os serviços adicionais.

Conhece a Não Voei? Essa é uma empresa que resolve todas as burocracias para ajudar os passageiros em momentos constrangedores no aeroporto. Pode ser uma boa opção contar com a ajuda desses profissionais para evitar dores de cabeça.

Mas por agora, vamos descobrir o que fazer quando essas situações acontecerem? Siga com a leitura!

O que fazer quando um voo for cancelado?

Imagine o desconforto de se preparar para uma viagem, ir até ao aeroporto e descobrir que o voo foi cancelado. Em alguns casos não existe aviso prévio e os passageiros precisam se deslocar até o local de embarque para descobrir a situação do voo.

Há várias causas de cancelamento, pode ser a condição climática ou problemas emergenciais de manutenção. Seja qual for o problema, os passageiros devem ser, de alguma forma, ressarcidos.

A linha aérea precisa reembolsar o passageiro seguindo a forma de pagamento utilizada no momento da compra da passagem. A devolução dos valores da passagem, do assento marcado e das taxas que estão com a empresa aérea deve ser realizada instantaneamente.

Caso a passagem tenha sido comprada parcelada no cartão de crédito, assim que o valor for devolvido, as parcelas serão removidas.

Dependendo dos critérios da linha área, pode ser que créditos em milhas seja a única forma de ressarcimento em caso de cancelamento. Informe-se sobre esses detalhes na hora da compra para evitar surpresas desagradáveis.

Como agir ao fechamento do aeroporto?

O fechamento do aeroporto é outro inconveniente que atrapalha a vida dos passageiros. Isso costuma acontecer quando um período específico do dia está passando por condições meteorológicas ou problemas operacionais.

Ou seja, essas dificuldades que impedem o pouso ou a decolagem de aviões são a causa do fechamento do aeroporto. Pode acontecer dessas situações serem previsíveis, assim os passageiros já podem esperar que elas aconteçam.

No entanto, na maioria dos casos, os compromissos dos passageiros não podem aguardar. Os voos do aeroporto fechado são realocados para aeroportos próximos ou são suspensos. Os passageiros ainda assim têm direito a reacomodação e reembolso, bem como a qualquer tipo de assistência necessária.

O que acontece quando um voo sofre atrasos?

Caso o atraso ultrapasse o período de quatro horas, a empresa aérea trata a situação da mesma forma como um voo cancelado. Sendo assim, fornecendo reembolso ou créditos aos passageiros de acordo com a forma de pagamento utilizada na confirmação do pagamento das passagens de avião.

Sabemos que imprevistos costumam causar muita dor de cabeça. É por isso que precisamos ter bastante calma e procurar resolver tudo de forma pacífica. Se você tem costume de viajar bastante, provavelmente esses desconfortos vão acabar acontecendo em uma das suas viagens. Por esta razão, a melhor opção é contar com as facilidades de uma empresa renomada para ter todos os problemas resolvidos rapidamente.

Esperamos que tenha gostado do texto! Essas informações são muito úteis para as pessoas que estão sempre viajando e eventualmente passam por problemas parecidos. Agora que você já terminou a leitura do artigo, compartilhe a texto nas suas redes sociais!

Guia do cooperado financeiro: o que devo fazer?

As cooperativas têm objetivo econômico, ou seja, viabilizam a comercialização de produtos e serviços de seus cooperados junto ao mercado, através do desenvolvimento de uma atividade comercial coletiva. Elas pertencem e são controladas pelas pessoas, ou cooperados (associados), que usam seus serviços.

Nelas, um conselho de administração voluntário é eleito pelos cooperados para administrá-la.

E qual é o papel do cooperado em uma cooperativa? Nós te contamos a seguir. Continue a leitura!

Papel do cooperado em uma cooperativa

O cooperado é o principal responsável pelas atividades em uma cooperativa e desenvolve, simultaneamente, três papéis diferentes: dono, cliente e fornecedor.

Além de benefícios, o cooperado tem diferentes responsabilidades de acordo com cada papel desempenhado.

Clique aqui e conheça os benefícios de uma cooperativa.

Papel do cooperado como dono

Como proprietário, seu dever é zelar pela estabilidade econômica, segurança e posicionamento do negócio perante o mercado. Ele ainda participa da formação do capital (por meio da integralização de quotas partes), investe na ampliação do negócio e atua em coletivo para a tomada de decisões.

Papel do cooperado como cliente

Como cliente, o cooperado deve usar produtos e serviços oferecidos pela cooperativa, e exigir bom atendimento, preços acessíveis e qualidade.

Papel do cooperado como fornecedor

Como fornecedor, o cooperado deve prestar serviços com profissionalismo e ética, além de ser capaz de atender às condições e demandas da cooperativa, fornecendo produtos e serviços de qualidade.

Quais são os deveres do cooperado

  • Operar com a cooperativa;
  • Pagar suas quotas-parte em dia;
  • Participar das Assembleias Gerais;
  • Aceitar as decisões do Conselho de Administração e Assembleia Geral;
  • Cumprir os compromissos com a cooperativa;
  • Votar nas eleições da cooperativa;
  • Cuidar da imagem da cooperativa;
  • Participar das despesas e do rateio das perdas da cooperativa, caso ocorram.
  • Cobrir sua parte se, no fim do exercício, houver perdas.
  • Participar das atividades organizadas pela cooperativa.
  • Conhecer o estatuto e cumprir as normas e regulamentos da cooperativa.

Quais são os direitos do cooperado

  • Votar e ser votado para cargos nos conselhos Fiscal e de Administração ou outro Conselho da cooperativa.
  • Dar opinião e defender suas ideias.
  • Participar das operações da cooperativa.
  • Receber retorno de sobras apuradas no final do ano.
  • Usar os serviços prestados pela cooperativa.
  • Examinar documentos e livros.
  • Convocar assembleia, se houver necessidade.
  • Pedir esclarecimento aos Conselhos Fiscal e de Administração.
  • Propor medidas de interesse da cooperativa à Assembleia Geral ou Conselho de Administração.
  • Participar das Assembleias Gerais para discutir e votar os assuntos que nelas forem tratados.
  • Antes da Assembleia Geral, obter informações sobre a situação financeira da cooperativa, e analisar os balanços e demonstrativos.
  • Retirar o capital, em caso de desligamento da cooperativa, conforme estabelece o estatuto social.

A boa atuação do cooperado ao desempenhar esses papéis é o que define o sucesso da cooperativa.

O cooperativismo é uma maneira pela qual a sociedade se organiza por meio de ajuda mútua para que os problemas comuns dos cooperados sejam resolvidos pelo coletivo, realizando ações que provavelmente não teriam os mesmos resultados se fossem feitas individualmente.

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Quais os melhores serviços para terceirizar na minha empresa?

Cada vez mais empresários brasileiros estão interessados em BPO, sigla que significa terceirização de processos de negócios. Apesar de alguns empreendedores acharem que terceirizar é uma tarefa difícil, é mais fácil do que você imagina. Essa prestação de serviços aumenta a reputação e qualidade da sua marca. Há tantos segmentos de negócios que podem ser terceirizados e você precisa tirar proveito disso. É uma forma eficiente de evitar que apenas uma equipe de funcionários cuide de tudo da empresa. E ao mesmo tempo, não há necessidade de contratar novos profissionais.

Está considerando terceirizar serviços da sua empresa? Descubra nessa postagem quais são os melhores serviços para contar com essa prática. Venha com a gente!

Serviços de limpeza

Toda empresa precisa de boa higienização em todos os cantos do espaço profissional, por isso, devemos contratar uma empresa qualificada. Assim, estaremos cuidando da saúde de todos os profissionais que trabalham no ambiente empresarial. Economia de tempo é uma das principais vantagens em terceirizar serviços de limpeza.

Já que uma equipe adicional é contratada para trabalhar nesse segmento da empresa e tem padrões de qualidade rigorosos. A produtividade dos administradores e gestores é elevada, ou seja, eles se concentram somente nas atividades pertinentes ao cargo deles. Enquanto toda a higiene da empresa fica responsável pela empresa terceirizada contratada.

Segurança privada

Segurança é fundamental para empresas de qualquer tamanho. Os funcionários precisam se sentir seguros enquanto estão exercendo suas funções, entrando e saindo do ambiente de trabalho. Que tal investir em uma empresa terceirizada para cuidar da segurança do seu negócio? Porteiros, seguranças e instalação de câmeras é fundamental para ambientes com bastante movimentação.

Uma equipe de segurança eficiente é imprescindível para manter todos os serviços da empresa sob controle e funcionando adequadamente. Desse modo, você garante segurança 24 horas por dia e diminui a burocracia do seu negócio. Você sabia que profissionais se sentem mais produtivos e confiantes quando se sentem seguros? Por esta razão, priorize a segurança.

Manutenção e conservação

Assim como em outros segmentos, há benefícios em terceirização a manutenção e conservação do seu negócio. Diminuir o tempo de inatividade é uma das principais preocupações de diretores executivos. Eles desejam que a empresa fique sempre disponível e funcionando a todo vapor. Por isso, terceirizar esse serviço é preciso para aumentar a lucratividade da sua organização.

Contratar profissionais para realizar esses serviços pode sair bem mais caro do que terceirizar. Por outro lado, é possível economizar com essa terceirização. Custos com obras e reparos demorados são reduzidos, afinal, não há necessidade dessas tarefas quando medidas preventivas são tomadas. Lembre-se de contar com empresas que forneçam relatórios sobre todo procedimento de manutenção realizado.

Esses serviços costumam ser os mais terceirizados em grandes empresas. A facilidade oferecida pelas empresas de terceirização garante mais tranquilidade e comodidade para empreendedores. Principalmente aqueles que estão sempre tão ocupados resolvendo problemas e gerenciando o próprio negócio. Agora basta escolher a empresa para assegurar a qualidade desses setores do seu negócio!

Agora você já sabe quais são os serviços da sua empresa que devem ser terceirizados. Pode ser que seus amigos também se interessem por esse assunto. Compartilhe agora mesmo a postagem nas suas redes sociais!

O que fazer quando um ente querido morre?

Quando as pessoas morrem, elas deixam para trás uma vida que deve ser encerrada. O funeral precisa ser contratado e planejado, contas bancárias encerradas, animais de estimação realocados e as últimas contas pagas. A tarefa de lidar com esses detalhes tão pessoais pode ser sua responsabilidade após um ente querido morrer.

Essas tarefas costumam ser tão estressantes e burocráticas, que podem durar um ano ou mais para terminar. E isso precisa ser resolvido enquanto você ainda está de luto, sofrendo pela perda.

Para evitar equívocos influenciados pelo seu estado emocional, preparamos este artigo. Lembre-se de contar com uma empresa renomada para resolver a parte do funeral. Siga com a leitura!

Consiga o atestado de óbito

Caso seu ente querido tenha falecido em um hospital ou lar de idosos onde um médico estava presente, a equipe de saúde vai cuidar disso. A declaração oficial de óbito é o primeiro passo para obter a certidão de óbito definitiva, um documento muito importante. Mas se o parente morreu em casa, de forma inesperada, você vai precisar chamar um profissional médico para declará-lo morto.

Para fazer isso, ligue para a polícia assim que o indivíduo morrer e faça o encaminhamento para um pronto-socorro. Lá o parente vai poder ser declarada como morto e transferido para uma casa funerária. Caso um membro da sua família morreu em casa sob cuidados paliativos, uma enfermeira pode preencher a declaração de falecimento.

Sem essa declaração de morte, não é possível iniciar o planejamento do funeral. E muito menos cuidar dos assuntos jurídicos da pessoa falecida. Esse é o primeiro passo para começar a resolver as questões relacionadas à perda de um parente.

Pesquise planos de funeral e sepultamento

Você teve a oportunidade de conversar com o ente querido sobre desejos para funeral ou sepultamento? O ideal é que essa conversa tenha acontecido. Do contrário, procure por alguma carta feita pelo parente falecido ou convoque uma reunião de família. Ela será muito útil para falar sobre como será o funeral. Isso é fundamental se a pessoa não deixou instruções.

Comunique parentes e amigos

É importante que o contato seja feito de forma imediata para família e amigos mais próximos. Para isso, basta fazer uma transmissão de mensagens de texto ou escrever um e-mail para vários destinatários. Se preferir, faça ligações individuais para que as pessoas saibam que um ente querido morreu. Para encontrar todas as pessoas que precisam saber desse ocorrido, procure a lista de contatos do indivíduo falecido.

Avise colegas de trabalho e membros de qualquer grupo social que a pessoa pertencia. Peça aos destinatários para contar a outras pessoas próximas ao falecido. Você também pode elaborar um post sobre a morte nas redes sociais.

Agora você já sabe quais são os principais trâmites funerários. Reforçamos que você não deve fazer essas tarefas por conta própria. Conte com a ajuda de outras pessoas como parentes, amigos próximos ou profissionais como advogados e contadores. Eles vão poder ajudar nas questões legais. Nesse momento complicado, é preciso de bastante apoio emocional para encarar a verdade e evitar burocracias indesejadas.

Essas informações são importantes e mais pessoas deveriam se informar para se preparar para esse momento tão difícil. Por isso, compartilhe o post nas redes sociais!

O que fazer para abrir meu supermercado?

Optar pelo setor de alimentação na hora de empreender é uma decisão certeira. Como vimos em 2020, enquanto todos os lugares estavam fechados e impedidos de atender o público, o supermercado por sua vez, enquanto segmento essencial, registrou recordes de vendas.

Porém, mesmo em épocas de grande procura, o olhar estratégico do empreendedor precisa estar atento para se adequar ao comportamento do consumidor. Mais uma vez com o exemplo da pandemia, o setor de higiene subiu nas posições de prioridade e participação da lucratividade das varejistas desse ramo.

Assim, as parcerias precisam ser bem estabelecidas, a fim de conseguir negociações para periodicamente abastecer as gôndolas.

E independente da época, não se pode esquecer dos atacadistas de alimentos. Afinal, por mais preocupados com a limpeza que as pessoas estejam, elas sempre precisarão encher a despensa.

Para auxiliar o passo a passo desde a sua decisão por abrir um supermercado, confira as dicas que separamos no artigo de hoje.

Tamanho do supermercado

A definição do tamanho da loja afeta diversos fatores do planejamento de abertura de um supermercado. Isso porque, conforme o potencial de investimento, há um maior investimento em infraestrutura (gôndolas, balcões e caixas, existência ou não de estacionamento, por exemplo), além da adaptação do imóvel (no que se refere tanto ao tamanho como também à localização).

Assim, ainda que todo PDV (ponto de venda) sempre necessite estar em uma região estratégica — ou seja, com fluxo intenso — o tamanho e as características do seu varejo influenciarão a escolha da região da cidade em que será instalado, tendo em vista ser que a proposta de valor do seu negócio seja coerente quanto ao poder aquisitivo dos moradores e frequentadores, fluxo maior de pedestres ou carros, espaço adequado ao público.

  • Mercearias: mais comuns em bairros residenciais, visam o atendimento a necessidades domésticas de emergência.
  • Empórios: com nicho mais específico, os empórios costumam focar em uma categoria e desdobrar o sortimento a partir dela (especiarias culinárias, vinhos ou doces importados, por exemplo).
  • Supermercados e hipermercados: de foco a abastecer as casas por um período mais longo, são locais cuja visita é planejada.

Legalização do negócio

Definido o tipo de supermercado, o público, as categorias e a localização, é hora de buscar auxílio profissional para legalizar a empresa.

Assim, o próximo passo é ir em busca do auxílio de um bom escritório de advocacia para o desenvolvimento do Contrato Social e, em seguida, de um de contabilidade para dar entrada em instituições como Junta Comercial, Receita Federal, Prefeitura e Anvisa, a fim de obter todas as licenças necessárias à abertura.

Somado a isso, a equipe contábil terá papel fundamental no cotidiano do negócio, tanto para o registro dos funcionários, como para o cálculo dos impostos a serem pagos.

A fim de auxiliar o monitoramento dos resultados e facilitar a gestão na tomada de decisão, invista em tecnologia para conhecer melhor o comportamento do seu consumidor e acompanhar o desempenho de vendas por categoria.

E já que decidiu pelo empreendedorismo, comece agora a instigar o seu público ao compartilhar este artigo nas suas redes sociais!

Estratégias de marketing para games

As estratégias para games são um conjunto de técnica e boas práticas para se destacar em um mercado que está em plena expansão. São estratégias que visam tanto mais visibilidade e atratividade para o público quanto a entrega de conteúdos diferenciados e experiências únicas.

Neste artigo, trouxemos as estratégias mais utilizadas e de fácil implementação, mesmo que você esteja começando do zero. Vamos lá?

E-mail marketing

Se engana quem pensa que o e-mail é uma ferramenta que já morreu, ou que é sinônimo de spam. O e-mail marketing é uma estratégia baseada em disparar e-mails para a sua lista de contatos. Esses e-mails buscam promover o seu conteúdo, educar e nutrir os seus leads (potenciais clientes) e ainda se manter próximo dos seus consumidores.

O e-mail marketing tem tido grande destaque por ser uma estratégia de longo alcance, econômica e muito flexível — pode ser usada desde o setor financeiro ao de games.

Para ter bons resultados, é importante buscar por técnicas e boas práticas de e-mail marketing. O Blog Mailify publicou algumas dicas de implementação do copywriting para incrementar a sua estratégia. Com certeza, as dicas o ajudarão a dar os primeiros passos. 

SEO

O Search Engine Opitimization, ou (Otimização dos Mecanismos de Busca) é um conjunto de técnicas e estratégias para otimizar e melhorar a sua posição nos buscadores. Sabe aquela primeira posição do Google que todos querem? É exatamente sobre isso que se trata.

Essa é uma das estratégias de games que pode garantir muita visibilidade e cliques no seu blog ou site. No entanto, é preciso entender os algoritmos do Google e tomar cuidado com o plágio, pois você pode ter o resultado contrário e ser penalizado.

Os motores de busca consideram as palavras-chaves que as pessoas pesquisam. Por isso, se você faz uma boa pesquisa de palavras-chaves, os seus conteúdos têm mais chances de aparecer para o público. Porém, também é necessário se preocupar com outras questões, como originalidade do conteúdo e escaneabilidade e outros.

Com o aumento da concorrência, o SEO é uma estratégia praticamente necessária e imprescindível para ser visto no ambiente digital. Para que tenha uma ideia, a previsão é de que o mercado de games cresça 5,3% até o ano de 2022

Gamification

Gamification é uma estratégia de games que vem ganhando bastante adeptos e bons resultados. Se trata de promover experiências únicas e diferenciais ao seu público. O objetivo principal é mantê-los engajados e sempre acompanhando os seus conteúdos.

Quando implementada corretamente, essa é uma estratégia que consegue influenciar o comportamento dos seus consumidores, promovendo a fidelização. O gamification busca desenvolver um ambiente lúdico e participativo. A ideia é que o público se sinta parte de um jogo e possa fazer simulações.

Para isso, você pode criar históricas que envolvam o público, desafios onde os consumidores precisam subir de nível — esse é um grande estímulo, já que as pessoas sempre querem avançar nas histórias e nos desafios.

Outra maneira de implementar o gamification é por meio de rankings, pois eles geram o engajamento por meio do reconhecimento e ainda tende a despertar o senso de competitividade entre os participantes.

As estratégias de games são recursos para buscar mais engajamento do seu público, visibilidade e promover os seus conteúdos. Essas são técnicas e métodos relativamente simples de se implementar, porém requerem um bom planejamento, definição de objetivos e persona e monitoramento constante.

Pronto para começar a colocar essas estratégias em prática? Aproveite para compartilhar este post nas suas redes sociais e ajude outros profissionais.

5 jogos para passar o tempo quando tiver problemas em sua viagem aérea

Ao programar uma viagem, você pesquisa em vários sites para não ter problemas, certo? Ainda assim, inconveniências podem acontecer — e, nessas horas, é preciso aprender a passar o tempo.

Você pode conseguir várias dicas em sites famosos, como Administradores, Tecmundo e Uai. Mas neste post, você também vai ver alguns jogos simples, leves para o seu celular e viciantes para passar o tempo no aeroporto.

Que tal conferir?

1. 8 Ball Pool

Gosta de uma sinuca? Com o 8 Ball Pool, você pode jogar online e encaçapar todas as bolas uma partida atrás da outra. O game promove torneios e você pode subir no ranking mundial.

Achou interessante? O jogo está disponível para Android e iOS.

2. Snake Rewind

Um clássico. Assim é possível definir o Snake Rewind, que reproduz o antigo “jogo da cobrinha”, que existia nos celulares da Nokia. Por isso, se você gostava desse game, é só baixar essa nova versão, que é a mais próxima da anterior.

Apesar de ser uma cópia, o jogo tem melhores gráficos e novas formas de jogar. Ainda traz diferentes objetivos e missões e power-ups. Em outras palavras, é ainda mais viciante. Quer baixar agora? É só acessar a Play Store ou a App Store.

3. Temple Run

É mais um jogo clássico para passar o tempo. Com ele, seu personagem anda e corre por labirintos e precisa saltar, virar e saltar para ultrapassar obstáculos.

Por todas as suas características, é um game excelente para passar o tempo enquanto espera o voo. Para fazer o download, basta acessar a App Store ou a Play Store.

4. Tetris

Sim, outro clássico volta à tona e lembra os antigos Game Boys. É bem provável que você tenha perdido um bom tempo anos atrás jogando esse game.

Hoje, a ideia é a mesma: encaixar as peças e ir passando de nível enquanto a velocidade aumenta. Se você quer sentir a nostalgia, é só baixar o jogo para Android ou iOS.

5. Beach Buggy Racing

É viciado em Mario Kart? Essa é uma versão parecida para celular. O Beach Buggy Racing é um game de corrida que permite controlar o veículo pelo touch screen. É simples, mas ajuda a esperar pela viagem. Também está disponível para Android e iOS.

Nessa lista, você pode perceber que tem jogos de todos os tipos. Eles servem para passar um tempo, mas você ainda deve procurar seus direitos como passageiro.

É aqui que entra a NãoVoei. Se seu voo atrasou, foi cancelado ou teve qualquer problema, é a chance de ver quais são os deveres da companhia aérea.

Além disso, a empresa tem a referência dos principais sites do País, inclusive aqueles citados no início. Então, que tal ter esse serviço a seu favor?

Aproveite essa lista de jogos e compartilhe este post nas suas redes sociais. Assim, você ajuda outras pessoas que passam pela mesma situação!

O que é pipeline? Conheça esse conceito de vendas

As pessoas que trabalham no setor de vendas sabem que diariamente elas criam, movimentam e finalizam diversos processos de venda. Para isso, é essencial que elas saibam o pipeline específico da empresa, a fim de agilizar seu trabalho e tomar ações mais eficazes. 

Você não sabe o que é pipeline? Não se preocupe. A seguir, veremos o que é o pipeline e como esse conceito pode ser aplicado no setor de vendas, bem como verificar se ele está sendo eficiente o suficiente.

O que é pipeline?

O pipeline é um processo utilizado no setor de vendas para definir as etapas de negociação entre a empresa e o cliente até que este último chegue à decisão de compra. Aliás, o termo pipeline tem tradução literal para “oleoduto” ou “cano”, dando a entender que o processo é um duto dividido em etapas.

O pipeline se assemelha muito ao funil de vendas. Porém, a principal diferença é que o último tem como foco o cliente, descrevendo todas as etapas pelas quais ele passa até a decisão de compra. Já o primeiro, está relacionado com as ações dos vendedores em cada etapa para que o cliente seja guiado até o final do funil de vendas.

O pipeline é importante para auxiliar os vendedores a agir da melhor forma em cada etapa de venda. Além disso, ele permite ver com mais clareza em qual estágio cada cliente se encontra. 

Essa ferramenta também auxilia a identificar quais são os pontos fortes e fracos do processo de vendas. Bem como encontrar os indicadores que potencializam a conversão.

Como utilizar o pipeline?

Para colocar o pipeline em funcionamento, comece por definir a jornada que o seu cliente faz desde que ele é atraído até o momento da conversão. A partir disso, compare com as etapas de venda que o seu time de vendedores já utiliza. Eles se compõem ou há lacunas no processo de vendas da sua equipe?

Analise o que poderia ser melhorado, em questão de ações por parte da equipe de vendas, para maximizar a conversão de leads em clientes. E elimine o trabalho desnecessário, como comunicação com pessoas que não são seus clientes em potencial.

Montar o próprio pipeline é essencial, pois ele depende do tipo de serviço/produto que cada empresa vende, bem como os canais de venda. Um processo personalizado tem mais chances de converter.

Quais são as principais métricas a serem acompanhadas?

Além de criar o pipeline e utilizá-lo, é necessário analisá-lo para saber quais pontos precisam ser melhorados. Por isso, utilize as métricas abaixo para otimizar e tornar o seu pipeline mais eficaz:

  • número de negociações abertas – este deve ser proporcional ao ticket médio e ao tempo esperado do ciclo de vendas;
  • ticket médio das negociações – o ticket médio deve se manter em um valor suficiente para que haja conversões suficientes a fim de proporcionar lucro à empresa;
  • nível de eficiências dos vendedores – é importante observar o número de negociações finalizadas a cada período, além da taxa de negociações;
  • tempo médio do ciclo de vendas – o ideal é que o ciclo de venda dure o menor tempo possível,considerando o tipo de produto/serviço, persona e modelo de vendas utilizado.

Ao acompanhar essas métricas periodicamente é possível melhorar o pipeline e, assim, tornar o processo de vendas mais eficiente.

O pipeline é essencial em toda empresa. Ele define as ações a serem tomadas em cada etapa do processo de vendas, a fim de gerar mais conversões. Aliado a isso, medir como está sendo o desempenho do uso do pipeline, permite melhorias para que ele atinja o seu objetivo.

Compartilhe este artigo em suas redes sociais para que seus amigos saibam o que é pipeline e como aplicar nos próprios negócios.

O Design Thinking como start para a criação de games!

A utilização do Design Thinking (DT) para o desenvolvimento de novos negócios, serviços e produtos é uma das principais, mas longe de ser a única, aplicações da abordagem.

E isso se dá nas mais diferentes áreas empresariais, chegando até mesmo ao ramo do entretenimento com a indústria de games.

Assim, para aplicar os pilares e etapas do DT, pode-se dividir o desenvolvimento dos jogos em passos claros e objetivos.

Mas o que é Design Thinking?

Design Thinking é uma maneira de trabalhar que estimula a criatividade e a criação coletiva. O objetivo é resolver problemas tendo, como centro, os clientes.

Para tanto, uma equipe multidisciplinar deve ser formada a fim de: entender e atender o público visado através de sete etapas:

  • Entendimento;
  • Observação;
  • Ponto de Vista;
  • Ideação;
  • Prototipagem;
  • Teste;
  • Interação.

E, apesar das fases, o DT não é uma receita pronta, mas um caminho a ser percorrido para otimizar o capital intelectual das empresas. Entenda tudo sobre Design Thinking aqui nesse artigo.

Como aplicar o Design Thinking em jogos?

Veja como o DT se adapta ao mundo dos games, a partir da descrição de cada uma das etapas.

Entendimento

O início se dá com a definição da equipe, das regras de convivência e do cronograma do projeto. Em seguida, se pesquisa sobre jogos semelhantes ao que pretende ser desenvolvido e, em grupo, se discute insights como enredo, design, trilha sonora, perfil de jogador, etc.

Observação

Aqui a equipe vai a campo buscar, pelo contato direto com perfil de público traçado, informações detalhadas sobre o jogo a ser desenvolvido.

Busca-se identificar o que os usuários esperam de um jogo, as emoções despertadas neles e o que o faria ser atraente o suficiente para jogá-lo.

Este contato direto é essencial e pode, inclusive, trazer alterações profundas no desenvolvimento do game.

Ponto de Vista

Nessa fase, os participantes da equipe se reúnem e apresentam as soluções captadas na fase anterior.O objetivo é um aprender com o outro, sempre com o foco no desenvolvimento do jogo.

Ideação

Hora de combinar as ideias e dar forma ao projeto por meio do uso de ferramentas como mapas conceituais, pois possuem um cunho visual e interativo para representar as ideias.

É importante enfatizar que toda e qualquer insight é bem-vindo, a fim de gerar mais sugestões e, ao fim, haver opções criativas e de qualidade, ainda que a maioria seja descartada. Isso faz parte do processo.

Prototipagem

Com a ideia aprovada, é hora de desenvolver jogo de maneira simplificada. Essas versões devem envolver desde a criação da arte conceitual, interface gráfica, até a programação e codificação do game.

Teste

Hora de testar o protótipo jogável do game com futuros jogadores. Esta fase é fundamental.

É nela que se observa o grau de satisfação dos usuários, os pontos de melhoria a serem feitos e o que precisa mudar no game. O desapego é obrigatório.

Interação

Momento de receber feedbacks e aprofundar, ao máximo, a raiz das insatisfações dos jogadores.

A equipe processa toda a informação e volta para etapas anteriores, a fim de refazer o projeto e realizar as melhorias propostas.

Viu como o Design Thinking pode ser aplicado em todas as áreas? Integre essa abordagem no seu cotidiano de trabalho também!

5 benefícios de construir uma casa própria

Chega um momento nas nossas vidas em que precisamos ter nossa própria casa. Nessa hora pode surgir a dúvida se é mais vantajoso comprar um imóvel pronto ou construir uma casa. É normal pensar sobre isso e é justamente sobre esse assunto que falaremos a seguir. 

Listamos 5 benefícios que se tem ao construir própria casa. Então, acompanhe a leitura e saiba porque é melhor construir do que comprar.

1. Economia

Construir a casa própria é sinônimo de economia, pois comprar os materiais e contratar a mão-de-obra é mais em conta do que comprar um imóvel pronto. Afinal, um imóvel pronto tem certo valor agregado.

Além disso, um imóvel pronto quase sempre precisará de uma reforma, seja para reparar certos danos, seja para mudar algum detalhe que não está de acordo com o que gostamos. Sendo assim, é melhor iniciar algo do zero do que comprar e ter que gastar ainda com reforma.

Sendo assim, planeje-se e comece por economizar o dinheiro. Depois contrate um pedreiro ou uma empreiteira para fazer o imóvel. Assim, converse com eles sobre quais materiais iniciais já serão necessários e os compre. 

Aliás, se você já estiver com o projeto da casa e encontrar uma promoção, pode comprar alguns itens que não estragam com o tempo e guardá-los a casa atual. Essa é mais uma forma de economizar.

2. Morar em um bairro bom pagando menos

Construir a casa própria nos proporciona a possibilidade de escolher morar num bairro planejado em vez de comprar um apartamento ou uma casa em um bairro que já tem problemas de infraestrutura, por exemplo.

Assim, podemos comprar um terreno de um bairro planejado, que sabemos que terá saneamento básico, ruas asfaltadas, calçadas bem feitas, um centro comercial já idealizado e uma praça para os momentos de lazer. 

Dessa forma, por conta do bairro não ser no centro ou próximo dele, é possível comprar o terreno por um valor mais em conta ou até com melhores condições de pagamento. Assim, temos conseguimos morar em um bairro bom e, ao mesmo tempo, economizamos.

3. Possibilidade de personalização

Ao criar uma casa do zero temos a possibilidade de colocar nela o que sempre sonhamos. Isso inclui cômodos, móveis e decoração. Então, é hora de pegar as referências e planejar junto com o arquiteto como será a sua casa. 

É nesse momento que você vai falar para ele tudo que deseja ter em sua casa. Aliás, se você é casado ou já tem filhos, inclua toda a família na criação do projeto. Pergunte ao seu cônjuge o que ele gostaria de ter na casa e faça o mesmo com os filhos. 

Assim, todos participam da criação do projeto e vão se sentir bem no novo lar. Não esqueça dos detalhes, como quais os tipos de acabamentos, os materiais para a bancada da cozinha e a combinação de cores.

4. Melhor qualidade de vida

Quando moramos numa casa que planejamos já nos sentimos melhores do que morar num imóvel que foi comprado pronto e que não gostamos das cores das paredes, por exemplo. Além disso, ao construir a casa própria você pode incluir no projeto itens que farão com que sua qualidade de vida melhore, como um pátio para passar as tardes de domingo.

Essas questões, por mais que pareçam insignificantes, são essenciais para nos sentirmos bem em nosso próprio lar e melhoram significativamente a nossa qualidade de vida. Por isso, prefira construir sua casa e morar num lugar que sempre sonhou. 

5. Garantia de qualidade 

Ao construirmos a nossa própria casa devemos investir em itens de boa qualidade. Como a ideia é viver a vida inteira nela, eles precisam durar bastante. Dessa forma, não será necessário muitas reformas ou reparos depois que a casa já estiver pronta.

Já um imóvel que compramos pronto, não temos como saber qual é a qualidade dos itens. Às vezes, até é possível, quando com o tempo eles começam a se estragar com facilidade. Por isso, o melhor é construir a sua própria casa e garantir que ela será feita com produtos de boa qualidade.

Como vimos, construir uma casa traz muitos benefícios. Então, aproveite para começar a planejar como será o seu lar e coloque em prática algumas das dicas que citamos. Assim, o sonho da casa própria se tornará realidade mais rápido do que você pensava.

Aliás, convidamos você a compartilhar esse post em suas redes sociais para que seus amigos possam também conhecer os benefícios de se construir a casa própria.

Como sua empresa pode se destacar no mercado?

Muitas empresas temem entrar em um mercado competitivo. Elas acham que se houver muita gente brigando pelos clientes, não haverá espaço para crescer. Por isso, o ecossistema brasileiro de inovação não anda muito bem das pernas…

É aquela história do oceano azul e da vaca roxa: você deve procurar o diferente para não precisar competir com ninguém. Mas isso é realmente o melhor para as empresas? Se sim, por que as gigantes como Apple, Samsung ou Microsoft não fogem da competição?

Porque elas sabem como se destacar no mercado! Quer saber como fazer isso? Siga a leitura!

Lidere o ecossistema brasileiro de inovação

A razão pela qual a Apple, Samsung ou Microsoft não fogem da competição tem fundamento no ecossistema de inovação em que estão inseridas. As três empresas, apesar de rivais, estimulam o crescimento e desenvolvimento uma das outras, tanto por via de parcerias estratégicas entre elas, como por medidas internas para desenvolver a inovação.

Um exemplo de parceria entre elas está na venda das telas AMOLED da Samsung para a Apple. As duas empresas crescem juntas nesse ambiente inovador!

Se você quer destacar a sua empresa no mercado, deve liderar o ecossistema de inovação no Brasil, propondo parcerias estratégicas com outras companhias e estimular uma cultura arrojada dentro dos seus domínios.

Invista em marketing para se posicionar melhor

O destaque vem do posicionamento. Uma empresa que se destaca no mercado é, antes de tudo, uma companhia que sabe como se posicionar — no ambiente online e offline. Já o posicionamento vem da estratégia de marketing. Por isso, se quiser se destacar, invista corretamente nessa área!

As empresas que mais se destacam em seu setores são, não por coincidência, aquelas que mais investem em marketing também. É importante traçar estratégias não só para aumentar suas vendas e faturamento, mas também para posicionar a sua marca perante o seu público de maneira positiva.

Desenvolva uma cultura interna adequada

Você sabe por que as pessoas desconfiam tanto do Marketing? Na verdade, não só desconfiam. Odeiam! Sabe por quê? Por causa da dissonância entre o que é falado e o que é feito.

Veja por exemplo as marcas que pregam sustentabilidade, mas são descobertas poluindo o meio ambiente. Ou aquelas empresas que fazem um discurso em favor da diversidade, mas promovem piadas machistas.

A dissonância entre discurso e ação cai na conta do Marketing, na maior parte das vezes. É por isso que é importante fazer por valer a imagem de marca inovadora e realmente criar uma cultura de inovação dentro da sua empresa.

Só assim a sua companhia poderá comunicar para as pessoas que é uma empresa inovadora e se destacar no mercado em que atua.

Estabeleça um bom modelo de negócios

Parte do destaque no mercado vem de um modelo de negócios bem-sucedido. Afinal, se a Apple tivesse prejuízo ano após ano, nunca chegaria a marca de $1 trilhão de dólares em valor de mercado.

Por isso, é importante ter noção concreta de qual é o seu público-alvo, qual o valor do seu produto e como comunicá-lo para eles. Se a sua empresa resolver brigar pelo menor preço, então trace uma estratégia de mercado que permita esse plano de ação. Já se a ideia for entregar o maior valor, então aja de acordo.

É claro que as dicas listadas aqui são apenas o começo do desenvolvimento de um ecossistema brasileiro de inovação. Seguindo esses passos, você pode começar a destacar a sua empresa, mas ainda será necessário muito estudo para alcançar os melhores resultados.

Se você gostou do artigo, compartilhe-o nas suas redes sociais e marque amigos empreendedores que também podem se interessar pelo assunto.

Apadrinhe uma criança: como funcionam esses projetos sociais?

O apadrinhamento é um compromisso assumido por pessoas que veem na vulnerabilidade social um empecilho para a dignidade e desenvolvimento pleno das crianças.

Em situação de pobreza, os menores são vítimas das consequências desse contexto. Problemas como a desnutrição, a violência, a evasão escolar, o trabalho infantil e muitos outros desdobramentos.

Problemas esses que apenas dão continuidade a um ciclo iniciado há diversas gerações da mesma família, o que ceifa a perspectiva de um futuro próspero e de escolhas, uma vez que lhes são tiradas as oportunidades.

Devido a essa situação, a ChildFund, instituição social, que há quase 60 anos trabalha em prol de crianças, adolescentes e suas comunidades, financia inúmeros projetos a partir do apadrinhamento.

Por isso, apadrinhe uma criança e faça parte desse trabalho de melhorar a vida de menores em vulnerabilidade social!

O que é o apadrinhamento de crianças?

O apadrinhamento é uma contribuição financeira fixa e mensal de R$ 57 que é administrada pela ChildFund, o que significa que o valor não é recebido pela família do apadrinhado.

A utilização desse dinheiro pode ser acompanhada pelos Relatos de Sustentabilidade, divulgados pela instituição, a fim de conferir transparência e prestar contas de todo o processo realizado.

Entre as centenas de projetos colocados em prática, estão o fomento à leitura, a participação escolar, a valorização da cultura local, o esporte e comunidade, vinculo familiar e muitos outros que efetivam os diretos humanos a essas vidas.

Apadrinhe uma criança

Para que uma pessoa apadrinhe uma criança, é preciso escolher uma das histórias existentes e passar a contribuir mensalmente.

É um processo simples e descomplicado porque não inclui convivência entre os envolvidos, sendo uma relação de apoio, organizada pela ChildFund.

No entanto, tendo em vista o papel fundamental exercido pelos padrinhos na vida dos apadrinhados, também é dado uma alternativa de vínculo afetivo.

Intermediada e supervisionada pela instituição, tendo em vista proteger os direitos e a integridade das crianças, existe a troca de cartas entre afilhado e padrinho.

A partir de tais correspondências é possível acompanhar a rotina de atividades das quais a criança é participante, assim como é notório o aprimoramento deles, a partir da evolução na escrita, um dos sinais dos benefícios provocados.

Apadrinhamento afetivo ou apadrinhamento financeiro?

O apadrinhamento afetivo requer convivência com o afilhado, a partir de passeios agendados, pois, esta modalidade visa a recuperação da confiança familiar, uma vez que tais crianças, por inúmeros motivos, não recebem o afeto e segurança por suas próprias famílias.

Apadrinhamentos afetivos demandam visitas aos padrinhos e uma série de medidas que visam garantir que os adultos cumprirão adequadamente ao propósito da ação.

Já no apadrinhamento financeiro, as mudanças e trabalho social é realizado no contexto da própria criança, através da comunidade e cidade em que está inserida, uma vez que os projetos financiados atuam localmente.

Este processo é mais rápido e simplificado, justamente por não retirar a criança da sua origem, mas sim mudar as condições do contexto em que vive, desenvolvendo habilidades, dando oportunidades e afastando os principais riscos.

Apadrinhe uma criança e incentive os seus amigos a fazerem o mesmo, compartilhando este post nas suas redes sociais!

Portal que ajuda no processo de decisão de compra

Antes de adquirir um produto ou um serviço, os consumidores passam por algumas etapas até finalmente tomarem a decisão final, o que é chamado de processo de decisão de compra. Durante esse processo, os consumidores procuram informações, analisam benefícios e custos e decidem como e onde fazer a compra.

Para ajudar o consumidor, há sites como o Como Escolher que ajudam no processo e na decisão de compra. O site apresenta informações, análises e reviews dos mais diversos produtos e serviços que ajudam o consumidor a entender qual produto atenderá às suas necessidades.

Processo de decisão de compra

O modelo de processo de decisão de compra representa as fases pelas quais o consumidor atravessa antes, durante e depois de alguma compra.

Os clientes ou consumidores passam por cinco etapas no processo de decisão de compra:

  • Reconhecimento da necessidade

A partir do momento que o comprador tem uma necessidade ou um desejo e reconhece um problema começa o processo de decisão.

A necessidade é algo indispensável para o ser humano, como habitação, alimentação, vestuário, educação, transporte, ou seja, necessidades básicas.

O desejo é uma vontade de ter ou fazer algo que pode mudar ao longo do tempo, como fazer uma viagem tão sonhada, comprar o carro do ano ou um smartphone de última geração.

  • Busca de informações

Quando o consumidor está realmente interessado em adquirir algo, ele costuma passar por duas fases durante a procura por mais informações sobre o produto/serviço: interna (memória) e externa (família, amigos, propaganda, internet, redes sociais, etc).

O site Como Escolher entra na fase externa, ajudando o consumidor a tirar dúvidas sobre os produtos desejados e influencia na avaliação de alternativas.

  • Avaliação de alternativas

Nessa etapa, o consumidor compara as informações técnicas e descrições do produto de várias marcas diferentes e faz um julgamento final.

  • Decisão de compra

O consumidor toma a decisão – por impulso ou de forma planejada – e realiza a compra.

  • Avaliação pós-compra

O consumidor utiliza o produto comprado e o conhece melhor. A partir de então, ele decidirá se a experiência foi positiva ou negativa. Se foi positiva, as chances do consumidor comprar um produto semelhante ou da mesma empresa  de novo são grandes. Se foi o contrário, o consumidor ficará insatisfeito e poderá, inclusive, solicitar a troca ou devolução (no prazo de até sete corridos após o recebimento do produto, no caso de compras online ou pelo telefone).

Papéis que os consumidores assumem em um processo de decisão de compra

Iniciador: a pessoa que dá uma sugestão de compra e junta informações que irão ajudar na decisão.

Influenciador: a pessoa que exerce influência sobre a decisão de compra.

Decisor: a pessoa que decide se, o que, onde e como o produto ou serviço deve ser comprado.

Comprador: a pessoa que compra.

Usuário: a pessoa que usa ou consumo o serviço ou produto.

Como você já sabe como o Como Escolher ajuda no processo de decisão de compra, compartilhe o conteúdo com seus amigos nas redes sociais para também ajudá-los nesse processo!

A piada (de estupro) que explica muita coisa

— Just let it happen, it will be over soon. [Risos na plateia.]
— You have a fight stick!

Mais algumas porradas.

— Wow, you like that.
— No, I don’t like that!

As acusações de machismo com relação ao rápido diálogo com piada subliminar de simulação de estupro que se deu durante a revelação do novo Killer Instinct na conferência de E3 da Microsoft foram rapidamente descartadas como “exagero”, “mimimi”, ou “coisa de feminazi” pela comunidade gamer. Compreensível: além de ter tomado pouco tempo do evento, cujo ritmo de novos jogos era frenético – com trailers e músicas bombásticas e demonstrações com tiros e explosões por todos os lados no que parecia uma ode virtual à testosterona –, a maioria assistia ao espetáculo preocupada com outras questões: o preço do novo Xbox One, as políticas anti-consumidor da Microsoft e “os novos Halos”.

Muitos estão tentando pensar o que vai acontecer no futuro dos videogames com as novas capacidades multimídia das plataformas da geração ou a suposta diferença na “filosofia” por trás dos novos aparelhos. Particularmente, acho que nada disso é tão importante, e pouca coisa deve mudar drasticamente com relação ao cenário que já vivemos no final desta geração.

Mas, agora que a poeira abaixou, gostaria de me deter um pouco mais sobre o micro-evento acima narrado. Quero tentar mostrar por que essa manifestação meio velada de machismo na conferência da Microsoft – e o menosprezo na reação do público em relação a isso – pode servir como uma chave muito mais interessante para entender a indústria dos videogames como um todo e o seu verdadeiro futuro.

Atividade de macho

Não há dúvidas: o universo dos jogos eletrônicos é machista. Não que tenhamos que procurar demonizar ninguém por isso. Nada mais natural, afinal, para uma mídia que nasceu e se desenvolveu em uma cultura predominantemente masculina.

“Women don’t belong in video games”

Muita gente fala que relacionar o diálogo da partida de Killer Instinct a uma piada de estupro é procurar pelo em ovo. Eu discordo – a forma como a frase “Just let it happen, it will be over soon” pode ser facilmente associada a outros contextos me parece bem explícita. Mas essa deixou de ser a questão principal.Em primeiro lugar, porque a plateia riu, e todo mundo parece ter entendido por que a plateia riu. Em segundo porque, mesmo que não fosse uma piada de estupro, as reações que se desdobraram do evento já demonstram que tipo bizarro de mentalidade parece prevalecer no meio dos videogames. Para ilustrar, basta comparar as reações que o tweet do Jonathan Blowsobre o assunto recebeu com as reações recebidas pelo tweet do Feminist Frequency.Só para dar uma ideia, o segundo recebeu entre as replies coisas como “Women don’t belong in video games”, “shut the fuck up, cunt” e “damn, this bitch makes my dick soft”.

Não vou entrar muito na questão dos outros segmentos da indústria cultural nem no por que precisamos ter, todos os anos, dezenas de blockbusters cujas fórmulas se baseiam na repetição sistemática de violência desenfreada e ação frenética pautada em algum roteiro cujo argumento tem a ver com alguma força representando o mal encarnado vindo do espaço. Eu sei: o cinema hollywoodiano, assim como muitas outras mídias de manifestação cultural são, também, predominados por produtos voltados para a glorificação da macheza.
No entanto, há algo na própria história da nossa mídia que faz com que a atividade de jogar videogame seja vista como primordialmente masculina. Basta lembrar a velha anedota de teor meio adolescente que vivia sendo repetida nos veículos da imprensa de games, sobre a utopia de achar uma namorada que gosta de jogar. Enquanto no cinema há uma certa paridade (ainda que problemática, em termos de definição de gênero) entre a namorada que vai ver o novo Transformers para agradar o seu par e o cara que vai na semana seguinte assistir à nova comédia romântica do Ashton Kutcher (sério, não namorem ninguém assim), não consigo pensar num exemplo igualmente representativo nos videogames.

Shigeru Miyamoto, a incontestável autoridade de sabedoria máxima sobre o assunto, parece concordar que, em toda a história dos videogames, houve mesmo uma prevalência de jogadores e, consequentemente, de personagens masculinos, entre os quais se estabelece uma relação de identificação. O Kotaku, em uma das entrevistas recentes mais interessantes com o guru da Nintendo, abordou o tema:

“Bem, na época em que fizemos o primeiro Donkey Kong, que foi um jogo que fizemos primeiro para os arcades, os arcades não eram lugares para garotas irem frequentemente. E então nós nem consideramos fazer um personagem que fosse jogável por garotas.”

Na continuação da entrevista, Miyamoto parece demonstrar um pouco mais de abertura para a presença feminina nos videogames. Ele chama a atenção para o fato de que, no DS, a popularização de jogos com mais “apelo feminino”, como Animal Crossing e Professor Layton fizeram com que eles gradualmente adicionassem personagens femininos como opções em jogos como Mario Kart. É o que ele chamou de uma “tendência natural”.

A Nintendo, aliás, se pararmos para pensar, ainda é uma das poucas empresas que foge do caminho que todas as grandes publishers, sem exceção, parecem trilhar: grandes shooters de apelo cinematográfico com universos cada vez maiores e mais sofisticados – se aproximando, cada vez mais, do que parece ser o modelo do suposto “consumidor padrão” de videogames que compra todo ano milhões de unidades do novo Call of Duty. A política de lançar jogos de apelo mais abrangente, inclusive, faz com que a empresa seja muitas vezes menosprezada pela “imprensa especializada” (cujo modelo atual, por acaso, parece não se diferenciar muito do suposto modelo do consumidor), como se o parâmetro último para definir o que é uma boa experiência de jogo fosse a satisfação desse consumidor modelo com vontade desenfreada de dar headshots e idade mental de 17 anos.

De certa forma, o próprio Miyamoto parece muito mais receptivo hoje em dia à proposta de transgredir os padrões de gêneros nos videogames:

“Se nós acabarmos criando uma estrutura de gameplay em que faz sentido que seja uma mulher a resgatar um homem, ou um homem gay a resgatar uma mulher lésbica, ou uma mulher lésbica a resgatar um homem gay, nós poderíamos tomar essa abordagem. Para nós se trata menos da história e mais da estrutura do gameplay e o que faz sentido apresentar ao consumidor.”

Mas mesmo a postura atual de Miyamoto incomoda. A “naturalização” do personagem principal como homem poderia facilmente ser questionada nos dias de hoje. A Nintendo deveria saber melhor do que ninguém. O boom de suas plataformas da geração passada se deve em grande parte à “expansão da população gamer”, expressão que, há alguns anos, a empresa adorava utilizar com gráficos demonstrando o crescimento do número de mulheres comprando títulos de Wii e DS. O problema é que, para Miyamoto, só faz sentido colocar uma mulher no papel de personagem principal caso isso transmita alguma situação não usual de gameplay. O padrão continua sendo o mesmo – um padrão que não reflete os novos padrões reais de jogadores, ou, quiçá, das novas demandas de igualdade entre os sexos.

Parece, então, que voltamos à estaca zero. Ainda que as mulheres sejam aceitas como potenciais jogadoras, o default, o princípio do qual se parte é que o normal é ter um cara atrás do controle.

A donzela em perigo – os pingos nos ismos

Não precisamos fazer um escarcéu sobre isso. A mídia dos videogames está longe de ser a única na qual isso acontece. Certamente a literatura, o teatro, e o cinema, também são protagonizados, na maior parte das vezes, por homens. Reflexo de uma sociedade machista? Sem dúvidas. Precisa ser mudado? Sim. Estamos caminhando pra lá? Não nos videogames.

“O problema é que, para Miyamoto, só faz sentido colocar uma mulher no papel de personagem principal caso isso transmita alguma situação não usual de gameplay.”Insisto que o meio dos videogames é particularmente machista se compararmos com outras mídias. O fato de não haver personagens mulheres jogáveis não é o único problema de gênero que Miyamoto instaurou em Donkey Kong (e transformou em padrão para o resto da indústria). Note que além de você ter que encarnar um encanador, é a missão dele salvar Pauline – a donzela fraca e desprotegida, que precisa de um homem para disputar sua posse com o vilão. Uma premissa sabidamente baseada em um outro gorila, muito mais famoso na época, cuja inspiração foi admitida por Miyamoto: King Kong.

O problema é que a premissa da “donzela em perigo” se tornou um dos grandes paradigmas em termos de argumento nos videogames. É o tipo de muleta que serve até hoje como elemento motivacional para a jornada do herói dos games. Não por acaso: isso vai de encontro à concepção de que a maioria dos jogadores é homem, e, portanto, qualquer história que promova o minimo de identificação entre jogador e protagonista precisa de elementos que possa conduzir aquele a estar disposto a entrar no universo fictício. O bizarro é o quanto isso parece depender de colocar uma mulher desprotegida na posição de vítima a ser resgatada, enquanto o herói vai ganhando mais e mais poderes para voltar a “possui-la”.

Claro que alguém poderia dizer que isso é só culpa da falta de originalidade dos game designers. Mas o modo cada vez mais sádico e perverso como o modelo foi evoluindo chega a assustar. Recomendo fortemente a série de vídeos que o canal Feminist Frequencycomeçou a produzir e se chama justamente Damsel in Distress. O objetivo é fazer uma espécie de “história do feminismo nos games” em um formato meio vlog, meio documentário. O trabalho de pesquisa que eles fazem é incrível, e mostra que não é exagero chamar de obsessão o quanto a premissa de Pauline é repetida ao longo da história dos videogames. Nos casos mais recentes, o crescente “realismo” no visual dos jogos de última geração deixam a violência contra a mulher e, na maioria das vezes, sua objetificação, ainda mais gráfica.

Os vídeos do Feminist Frequency, aliás, foram o que provocou a elaboração desse artigo. A história do grupo é bem interessante, e o IGN tem uma reportagem legal com uma entrevista com Anita Sarkeesian, a líder por trás do projeto. Financiada via Kickstarter, a ideia inicialmente se deparou com muita hostilidade quando exposta aos jogadores – gerando, entre outras coisas, centenas de comentários agressivos xingando a proposta e até um ataque hacker para tirar o site do grupo do ar. Felizmente, a resposta positiva também foi fenomenal: a meta inicial de 6 mil dólares foi superada, e os fundos chegaram a US$ 158 mil.

Mas ainda estamos longe de um amadurecimento. Sarkeesian foi obrigada a bloquear os comentários dos vídeos no YouTube e diariamente ainda recebe xingamentos. Basta dar uma olhada nos comentários do artigo do IGN – ou, sinceramente, em qualquer artigo sobre femininos nos games na internet. (Confio que este não se tornará mais um exemplo.)

O que isso tem a ver com a indústria como um todo

Não sei se fui capaz de demonstrar o problema com clareza. Muitos ainda são relutantes em entender por que o machismo ainda é uma questão. Principalmente se você e nunca foi obrigado a lidar com as cotidianas implicações de ser uma mulher em uma sociedade viciada por ter, há milênios, o homem como a representação maior de poder. É importante deixar claro: o feminismo não é uma tentativa de dar privilégios ou mais direitos à mulher; como em todo movimento social, a questão é tentar estabelecer novos paradigmas que possam dar a um grupo socialmente desfavorecido o mesmo tipo de direitos que outros já têm. E isso, evidentemente, inclui veículos e mídias formadores de opinião e de visão de mundo, como os videogames.

É claro que há décadas vitórias vêm sendo conquistadas, hoje podemos dizer que estamos melhor que há alguns anos atrás. Mas não é suficiente. Em uma sociedade de consumo em que o entretenimento eletrônico ganha cada vez mais espaço, é crucial que não fechemos os olhos para os redutos que o machismo escolheu para se esconder – por exemplo, na cultura do videogame.

Isso traz implicações para a indústria como um todo. A enxurrada de FPS genéricos e jogos de ostentação à violência tem, é claro, muito mais a ver com a cultura da guerra norte-americana do que com o problema da diferença de gêneros. Mas os dois estão diretamente relacionados. Este é o tipo de mentalidade que, se excessivamente voltada à segurança do mercado (e a certeza de boas vendas para esse consumidor médio imaginário de 17 anos que só gosta de atirar e ver mulheres em situação de fragilidade) pode pôr em segurança a própria evolução da mídia como um todo. É o tipo de mentalidade que tenta normativizar modelos, estabelecer padrões. E barrar a inovação. Não é só uma piada de estupro. Não só machismo. É um ato falho em uma indústria cuja máquina, atualmente, tem alvos bem definidos – e paralisados.

E isso fica claro nos pequenos casos. É visando um tipo de público que o novo Call of Duty coloca o jogador no papel de um soldado; é a partir de uma visão conservadora que se coloca como default nos jogos de ação das grandes publishers um personagem masculino; é baseado no pressuposto de que o jogador pode se identificar com a mulher no papel de objeto que resgatamos donzelas em perigo; foi esperando arrancar risos da plateia que surgiu (naturalmente ou num script) uma piada com conotações de estupro na conferência da maior produtora de videogames norte-americana.

Desânimo, letargia, pessimismo e videogames

Poucos jogos se revelam tanto pela tela-título quanto Hotline Miami. As cores são quentes, supersaturadas. Fora de foco, as letras ficam balançando, tontas. A música é uma ressaca particularmente ruim, daquelas que te deixam com a cabeça muito pesada. É uma sensação nauseante que se agrava ao misturarmos o filtro de imagem analógica e a baixíssima resolução, o que me lembra aqueles arcades velhos, com a tela toda fodida, esquecidos numa rodoviária. Hotline Miami é um jogo errado. Se você colocar a cara perto o suficiente da tela a ponto dos seus olhos focarem um pouco além dela, consegue enxergar a decadência.

O jogo perfeito para a minha vida nas últimas duas semanas.

Duas semanas, dois jogos, a mesma coisa no final

Não tem outra maneira de dizer isso que não na lata: jogar videogame tem tornado a minha vida pior. Não sei se é uma relação causal ou correlacional, mas é um fato observável.

Eu vinha fazendo um esforço de me manter saudavelmente afastado dos games há meses. Não jogava nada além de algo casual no tablet por um ou dois dias. Apenas uma parte bem ínfima da minha existência estava ocupada por entretenimento eletrônico. Durante esse tempo, eu dei um jeito em muita coisa da minha vida que precisava ser melhorada. Fiz e executei planos, revirei gavetas, lavei roupa suja, arrumei a casa  —  tanto literal quanto metaforicamente.

Conselho do genial Antichamber

Então duas partículas de azar colidiram na coincidência de acontecerem quase no mesmo dia: uma grande decepção em decorrência de planos frustrados e a promoção de meio de ano do Steam. A primeira abalou os meus ânimos, e a segunda se aproveitou dessa minha fraqueza. Logo tinha comprado Hotline Miami e Rogue Legacy (entre alguns outros, como Antichamber e FTL, que ainda não joguei direito).

O melhor dia entre os meus últimos quinze foi o único em que eu não abri o Steam. Estas duas semanas também constituíram o período recente no qual eu me senti pior em relação à minha vida como um todo.

Não acho que tenha sido completamente por acaso.

Hotline Miami, a catarse deslocada

Passada a morosidade da tela título, Hotline Miami é um jogo bastante cirúrgico. Cada fase é uma sala na qual você entra com o objetivo de matar dezenas de inimigos sem tomar um tiro sequer. Cada porta é uma chance de meter o pé nela e derrubar um inimigo no chão, matar o segundo e estar pronto a tempo de estrangular o primeiro antes que ele consiga levantar. Cada morto deixa sua arma, e o ato de pegar qualquer uma delas implica em compreender uma troca de movimentos possíveis na coreografia letal que em breve vai resultar em cada um dos filhos da puta deitados nas suas respectivas poças de sangue pixelado.

Enquanto eu sentia o barato de executar essas lindas carnificinas cuidadosamente planejadas com a precisão e eficácia de um neurocirurgião, dois emails importantes, ambos os quais eu demoraria no máximo dez minutos para responder (somados), esperavam na minha caixa de entrada. Sem resposta. Por puro desânimo.

Assim como você pode estar achando chato ler um texto interessante sobre jogos que fica toda hora mudando para um relato chato de uma vida falha, a minha experiência de jogo não conseguia se desvencilhar da realidade que existia ao redor do monitor. Eu me perguntava: por que não sinto, durante as coisas que preciso fazer na minha vida, essa mesma determinação e adrenalina que me ocorre ao meter bala em um monte de bonequinho virtual?

É claro que eu estou atribuindo a um fator externo inocente uma culpa que é toda minha. Você não precisa me dizer isso. Mas é isso que as pessoas sem autocontrole fazem, e é isso que eu estou fazendo.

Rogue Legacy, o progresso pela repetição

Se você ainda não conhece um dos grandes destaques da cena indie de 2013, eu te apresento Rogue Legacy. É um jogo com todo jeitão 16 bits de Ghouls and Ghosts (até as músicas soam como se estivessem saindo de um Mega Drive), no qual você entra num castelo mal assombrado pra dar espadadas e soltar poderzinhos em esqueletos, lobos e fantasmas, quebra itens do cenário em busca de coxinhas de galinha e moedas, enfrenta chefes gigantes e morre pra caralho.

Aqui, por exemplo.

O destaque é que, sendo um adepto do recentemente popular gênero roguelike, quase tudo muda a cada vida. Cada nova tentativa se dá em um castelo reconstruído, com outras salas em outra ordem, e usando um personagem diferente do anterior. O jogo explica essa troca de personagem como sendo múltiplas gerações da família do herói — você sempre joga com o filho ou filha do personagem que morreu antes, e cada nova geração tem seus traços individuais característicos. (Desde coisas neutras, como ser gay ou careca, até trejeitos que afetam a jogabilidade: canhotos soltam magia para trás, hipocondríacos sempre exageram no mostrador de HP perdido a cada porrada, anões conseguem se enfiar em passagens inacessíveis aos de tamanho normal, míopes têm que conviver com um filtro que borra quase todo o cenário exceto por uma pequena área próxima, e assim por diante.)

Todo dia eu, Fabio, levanto, vou trabalhar, me alimento, tento escrever alguma coisa, tento seguir em frente com algum projeto pessoal e durmo. É possível enxergar em Rogue Legacy uma analogia a esse processo. Toda vez que você morre e recomeça, está mais uma vez tentando fazer o mesmo conjunto de coisas — avançar no castelo, recolher o máximo possível de tesouro, quem sabe conseguir matar um dos chefes. E cada vez você fica um pouco melhor nessas tarefas, porque uma coisa que é permanente no jogo é a experiência e as habilidades adquiridas e melhoradas através da repetição.

Nos primeiros minutos de jogo, eu não conseguia chegar nem à quarta ou quinta sala. Morria em literais dois toques. Mas apenas com o poder da insistência, nos últimos dias consegui chegar ao ponto em que sou capaz de ir muito além. A satisfação que eu sinto com esse avanço é amarga, bastando olhar para outros “jogos” que disputo comigo mesmo na vida* para ver o quanto eu não avancei. O quanto cada tentativa termina com frequência nas mesmas falhas.

* Eu encaro como um jogo toda e qualquer situação da vida na qual exista uma condição perceptível de vitória e outra de derrota (ou seja, quase todas).

Dia desses tive uma conversa com uma amiga. Na minha facilidade em ser honesto e aberto (particularmente depois de um pint de Heineken), contei a ela alguns dos problemas que me atrapalham há muito tempo. Querendo ajudar, ela deu algumas inteligentes sugestões do que eu poderia fazer. Apesar da sua calorosa boa vontade, pela qual sou muito agradecido, foi desesperador ver que 100% dessas sugestões foram para tentar coisas que eu já venho tentando há anos.

Sinto que qualquer coisa que eu tente fazer é como entrar num castelo diferente de Rogue Legacy, mas ter uma sala, um chefe, um obstáculo, uma constante qualquer contra a qual eu não consigo fazer progresso, por mais que eu invista na repetição.

Videogames, I love you but you’re bringing me down

Não estou dizendo que jogar não faz bem. Homo ludens e tal. Principalmente os dois jogos que eu cito neste texto, são fantásticos, e eu odiaria que você os associasse a ideias negativas só por estar lendo este texto e evitasse experimentá-los.

Se eu estivesse escrevendo uma crítica tradicional, agora seria o momento em que você estaria lendo um veredicto extremamente positivo para os dois. Hotline Miami é melhor como jogo que te faz pensar e se sentir foda fazendo coisas fodas de um jeito foda, enquanto Rogue Legacy dura mais e é menos intenso, bom para explorar e se perder por mais tempo, sentindo a coisa andar melhor a cada vez até um desfecho épico resultante de muito esforço.

“Jogar videogame pra mim não tem sido representativo de algo legal que eu estou fazendo, mas sim de algo importante que eu deveria estar fazendo e não estou, porque estou jogando.”Só que, da mesma forma que um inimigo, item ou mecânica está presente em um determinado jogo para alterar as regras ou a forma de encará-las em um dado momento, o ato de jogar em si é atualmente um elemento da minha vida que muda a forma como eu a vivo. Um elemento que está mais pra nerf do que buff, preciso admitir.

Como aquele achievement inútil que não avança a história, mas que você fica perdendo tempo numa tarefa babaca até conseguir, jogar videogame pra mim não tem sido representativo de algo legal que eu estou fazendo, mas sim de algo importante que eu deveria estar fazendo e não estou, porque estou jogando. Toda vez que eu mando muito bem em Hotline Miami ou faço progresso em Rogue Legacy, logo depois bate uma ressaca moral ao lembrar das coisas da vida nas quais eu estou mandando muito mal e não conseguindo progredir.

Por isso eu preciso admitir que, no momento atual da minha vida, quanto mais eu jogo, pior eu me sinto e pior eu fico. Jogar tem sido ao mesmo tempo sintoma e causa de mal-estar para mim.

[Detonado] Steam: o que é, pra que serve, como funciona

Dia desses fizemos um post sobre Team Fortress, promoções do Steam, ou algo assim. Não lembro. Só lembro que, nos comentários, fiquei impressionado com o pedido de um leitor: ele queria entender o que era o Steam, o programa/loja/gerenciador de jogos da Valve.

Foi algo que me abriu os olhos. Só porque eu e a maioria das pessoas com quem eu tenho contato conhece o Steam como as palmas das suas mãos peludas, isso não significa que todo mundo nasça sabendo.

Por isso eu achei por bem atender ao pedido do nosso leitor e escrevi este guia completo sobre o Steam. Um detonado, por que não? Palavras não foram poupadas para que você possa aprender exatamente o que é e como usá-lo se ainda não conhece, ou talvez até descobrir uma ou outra coisa nova mesmo se já for usuário.

1» O que é o Steam? Para que serve?

O Steam é um programa que você pode baixar a partir deste link e instalar no seu computador. Esta é a explicação mais básica possível. Mas o que ele faz? Bom, basicamente três coisas. Em primeiro lugar ele é uma loja de jogos por download. Em segundo, ele é um gerenciador/organizador de jogos, servindo como ponto de partida único para quando você quiser jogar qualquer um dos seus títulos. Por último, mas não menos importante, ele é um comunicador instantâneo/rede social – uma espécie de MSN/Orkut que você pode usar para interagir e conversar com seus amigos por texto e voz, dentro ou fora dos jogos, entrar em grupos (comunidades) e comparar conquistas nos jogos, entre outras coisas.

O Steam é o primeiro programa que eu instalo sempre que me deparo com um computador novo ou recém formatado.

2» Quais as vantagens?

a. Preço

Jogos originais no Brasil, como você certamente sabe, são caros. Pra dedéu. Os jogos de PC, saindo normalmente a R$ 99, são consideravelmente mais baratos que os de console, que sempre oscilam ao redor da marca de R$ 200, mas ainda não podem ser considerados exatamente uma coisa acessível.

No Steam, há muitos jogos recentes a preços extremamente camaradas. Dead SpaceMass EffectFar Cry 2Left 4 DeadTeam Fortress 2GRiD e muitos outros são exemplos de jogos que você pode entrar lá e comprar agora mesmo, pagando menos do que pagaria em uma loja brasileira. 30 dólares atualmente são 50 reais, arredondando muito pouco.

Sem contar que, por ser uma plataforma de distribuição digital, o Steam corta diversos gastos para trazer os jogos até você. Como você compra o jogo e faz o download dele na mesma hora, não há gastos com transporte, não há lucro embutido do lojista, não há custos de impressão e fabricação do manual e da caixinha. Tudo isso pode resultar em jogos mais baratos.

Digo que “pode” resultar porque nem sempre resulta, ainda. Quase todos os lançamentos acabam sendo lançados ao mesmo preço praticado nas lojas norteamericanas, possivelmente por uma mentalidade de “ah, eles já estão acostumados a pagar isso de qualquer modo”, mas a tendência é que isso diminua. Já está chegando, ainda que a passos meio lentos, o momento em que a própria concorrência e as leis de mercado ditarão que os preços de jogos por download precisam ser sempre mais baratos, não só às vezes.

A maior desvantagem do Steam, por enquanto, é que ele ainda aceita somente pagamentos com cartões internacionais. Para quem já tem conta no banco eles não são particularmente difíceis de conseguir, mas os gamers mais jovens vão precisar depender do cartão, e da boa vontade, dos pais.

b. Promoções insanas

Essa, pra mim, é a melhor parte do Steam: todo fim de semana eles escolhem um jogo, às vezes até mais do que um, e vendem por um preço ridiculamente baixo. Frequentemente com descontos de 50% ou mais. Isso significa que jogos que normalmente são vendidos a 39 dólares – um preço que já é baixo, e é meio que um padrão do Steam para jogos recentes (mas não lançamentos) – acabam saindo por 20, às vezes 15 dólares.

Durante feriados prolongados e períodos de férias, o Steam normalmente faz uma MEGA promoção, colocando vários jogos de uma vez com preços muitas vezes lá no chão.

Não é nem um pouco incomum encontrar pessoas que compram jogos nessas promoções totalmente por impulso, movidos pela mentalidade de “meu, por esse preço vale a pena comprar mesmo que eu só jogue o início”. Durante a promoção de fim de ano de 2009, eu mesmo comprei Mass Effect, cujas chances de eu um dia terminar são certamente menores do que 10%. Mas estava sendo vendido a 5 dólares. Não se recusa um jogo desses a R$ 8,72. Há também um número expressivo de pessoas que praticamente só compram os jogos em promoção, o que é algo ótimo a se fazer se você não sofre daquela tradicional ansiedade em jogar logo os lançamentos.

c. Praticidade e Organização

Com o preço geralmente mais baixo, e principalmente com as promoções, é provável que você acabe acumulando uma coleção considerável de jogos com o passar dos meses, como a minha aí ao lado. Por isso, é bom que alguns dos pontos fortes do Steam sejam a praticidade e a organização.

Quando você compra um jogo, ele vai para a sua lista de jogos, em uma das abas do programa. Clicando duas vezes no nome do jogo, ele é instalado. Há também uma estrelinha ao lado do nome, onde você pode clicar para “promover” o jogo em questão para uma lista separada, a sua lista de Favoritos, que fica sempre no topo das outras listas (e acessível nos menus rápidos do Windows 7, se você já usa a versão nova do Windows).

O processo de instalação do jogo é todo realizado automaticamente pelo Steam, com pouca ou nenhuma intervenção do usuário. Você não precisa nem especificar a pasta onde quer que o jogo fique – todos eles ficam em subpastas dentro da pasta do Steam.

Sempre que existir alguma atualização para qualquer um dos jogos que você tenha, o Steam baixará automaticamente a atualização quando você abrir o programa. Ele não espera até que você clique no jogo para então dizer “ah, espera aí só um pouquinho, tem um update aqui que você precisa baixar e instalar antes que você possa jogar”.

Um último e muito importante item dessa lista de praticidades do Steam é a solução de DRM (mecanismo antipirataria) adotado por ele: todos os jogos que você comprar ficam atrelados à sua conta no Steam. Isso significa que ninguém que não conheça a sua senha vai poder jogar os seus jogos, e, melhor do que isso, significa que você pode acessar os seus jogos de qualquer computador onde você possa instalar o Steam e logar com os seus dados.

d. Variedade

Existem jogos pequenos demais, específicos demais, impopulares demais para serem vendidos no varejo (dentro de caixinhas nas prateleiras das lojas). No Steam, eles têm lugar. É enorme a variedade de jogos casuais e independentes – simples e muitas vezes geniais – disponíveis a preços quase sempre muito justos. Todos ocupando as mesmas prateleiras virtuais de títulos “mainstream” como Modern Warfare 2 e Borderlands.

e. Comunidade

Pense em como o Messenger da Microsoft seria se fosse completamente gamer. É isso que você vai encontrar na parte de comunidade do Steam. Você pode adicionar amigos e pessoas que encontrar nos multiplayers da vida à sua lista de contatos, então você sempre vai saber quando elas estão online. Quando estiverem jogando alguma coisa, o nome do jogo vai aparecer abaixo do nome do seu amigo, e, se for um jogo online como Team Fortress 2 ou Modern Warfare, com dois cliques você pode até mesmo entrar no servidor onde o seu amigo está jogando para participar da brincadeira.

Além disso ainda há os grupos, que são similares às comunidades de qualquer rede social. Neles você pode encontrar jogadores com gostos similares, e também ver quem está online ou jogando alguma coisa. Todos os grupos têm uma sala de chat (frequentemente vazia) e uma área de eventos (muitas vezes utilizada para marcar jogatinas entre os membros do grupo).

Alguns jogos do Steam contam com Achievements (batizados de “Proezas” na versão em português do programa) e, nesses casos, é possível ver quais proezas o seu amigo já fez, e comparar com as suas.

Para exemplificar esses três pontos, se você está baixando o programa agora e quer ver essas coisas em ação, veja o meu perfil por lá, entre no grupo do Continue e confira os meus Achievements e estatísticas do Team Fortress 2.

3» Ele é o único programa do tipo?

Não, e é bom que não seja. Concorrência gera evolução. Pena que a concorrência do Steam não seja muito acirrada.

Há outras plataformas que fazem coisas muito parecidas com ele, entre eles o GameTap, o GreenHouse, o Direct2Drive etc. Eu nunca experimentei nenhum desses, pois o Steam sempre me manteve satisfeito, e também nunca ouvi falar de ninguém que prefira algum dos concorrentes. A maioria dos que baixam estas outras opções, o faz para aproveitar algum jogo bem específico que esteja em promoção em algum concorrente do Steam, mas não nele.

4» Ao que parece, o Steam é perfeito…

Apesar de toda a minha babação de ovo, é claro que o Steam não é perfeito. Ele é apenas muito, muito bom. Mas, por exemplo, pelo menos no meu computador ele tem um problema muito chato: enquanto ele está fazendo download de algum jogo ou atualização, é simplesmente impossível jogar alguma coisa online, como Team Fortress 2. Toda a banda de download vai para o jogo; o programa não sabe priorizar. Ele deveria parar o download automaticamente, ou deixá-lo bem lento, se eu quisesse usar a minha conexão para jogar online. Não sei se isso é um problema que acontece com todos, mas aqui acontece sempre.

Outro problema bem chato tem a ver a solução de DRM que eu elogiei antes. Todos os jogos ficam atrelados à sua conta do Steam, por isso você precisa obviamente fazer o login para “provar” que é você mesmo e tem direito de jogar aqueles jogos. Isso significa que você precisa estar online ao menos por um momento, mesmo que queira jogar algum jogo totalmente offline. Se você ativa a opção de fazer login automático e tentar abrir o Steam sem estar com uma conexão de internet ativa, às vezes ele até deixa você entrar em “modo offline”, mas não é sempre que funciona.

Há outros defeitos, mas esses são os que eu considero mais graves. Não deixe de dar uma lida nos comentários desse post para ver se outras pessoas não citam outros defeitos (ou virtudes) do Steam; e se você já é usuário dele, não deixe de comentar a este respeito.

BÔNUS: Dicas avançadas (ou nem tanto)

– Adicionar um jogador qualquer
Encontrou alguém bacana em uma partida do seu jogo online favorito e quer manter contato ou jogar novamente com ele? Basta apertar Shift+Tab dentro do jogo. Isso vai abrir o utilíssimo overlay do Steam, disponível em qualquer jogo que você abrir pelo programa. Neste overlay há alguns botões. Um deles é o Players (Jogadores), que exibe uma lista de todos os jogadores com quem você jogou recentemente ou está jogando neste momento. É só procurar e adicionar.

– Melhore a performance
Essa eu descobri nos fóruns do Team Fortress 2: segundo um tópico que lá estava, existe um arquivo dentro da pasta do Steam que é constantemente atualizado durante o jogo, fazendo com que o seu software antivírus fique ocupado verificando esse arquivo a cada vez que ele é atualizado. Esse processo faz com que o processador fique mais carregado do que o necessário, causando um pouco de lentidão nos jogos se o computador não tive processamento de sobra. Para evitar isso e melhorar a performance, o jeito é abrir o seu antivírus, procurar uma opção lá dentro que te permita adicionar exceções (pastas e arquivos que o antivírus vai ignorar), e adicionar a pasta “C:\Program Files\Steam\appcache\stats” (troque a parte em cinza se você instalou o Steam em algum outro local do seu HD). Eu fiz isso e sinceramente não notei grandes melhorias, mas tem gente que jura que isso faz milagres

– Não tenha medo da lista de servidores
Quando você entra num shooter online como Counter-Strike ou Team Fortress 2, não há uma opção “Start Game”. Há o “Find Servers” (“Encontrar Servidores”), que muitas vezes é uma tela meio assustadora para quem nunca viu. Mas, como diria o Guia do Mochileiro das Galáxias, DON’T PANIC. Primeiro espere a lista carregar por alguns momentos e, na barra superior, ao lado de onde está escrito “Servers”, “Players” e “Map”, clique em “Latency” para ordenar or servidores por ordem de latência. Entre sempre nos que tiverem o número mais baixo, assim você não sofrerá com lag inutilmente.

Depois disso, você pode clicar em “Change Filters”, abaixo da lista, para revelar mais algumas opções amigas:

Latency: O ideal é que você sempre jogue em servidores com latência (também chamado de “ping” ou “lag”) abaixo de 50, mas isso nem sempre é possível. Então escolha a opção “< 150″ para esconder todos os servidores que estão com mais do que 150 de latência. Já vai eliminar um monte.

Location: Eu não coloco nada nesse campo, mas não deve fazer mal escolher a opção South America.

Anti-cheat: Com certeza escolha a opção “Secure” aqui, se já não estiver selecionada. Isso evita que você entre em servidores desprotegidos da ação dos trapaceiros que usam programas para melhorar a sua mira ou nunca perder energia, os famosos “cheaters”.

Mais à direita há três caixinhas para marcar. Marque a primeira (“Server not full”) e a segunda (“Has users playing”) se quiser esconder tanto os servidores que estiverem lotados quanto os que estiverem vazios, e a terceira (“Is not password protected”) se quiser esconder dos servidores privados que pedem senha para acessá-los.

Seguindo essas dicas, você pelo menos vai fazer com que os servidores realmente ruins não apareçam na sua lista, facilitando a escolha de um bom. Daí, basta escolher um que tenha um bom número de jogadores conectados, sem estar lotado, e que tenha uma latência baixa.

– PayPal, o seu amigo na hora de pagar
Não é porque você vai pagar com cartão de crédito que você precisa digitar o número dele a cada compra. Esta opção existe, mas é muito mais fácil fazer uma conta no PayPal. Caso você ainda não conheça o site, nele você pode cadastrar o seu cartão de crédito (um processo totalmente seguro, que é feito uma vez só) e então, toda vez que for fazer uma compra com ele em sites que aceitem o PayPal (praticamente todos, atualmente), basta fazer o seu login no site e autorizar o pagamento com um clique. É muito mais seguro e fácil.

– Steam <3 Google
Está jogando e ficou com alguma dúvida? Basta abrir o overlay do Steam dentro do jogo (Shift+Tab, não esqueça), e clicar no botão Web. O que é isso na sua frente? Sim, um navegador já aberto no Google! É só pesquisar e descobrir num segundo, sem sair do jogo.

– Skins
O Steam, com todas as suas virtudes, é um programa meio feio. Você pode deixá-lo ligeiramente menos feio com uma Skin. Não existem muitas para baixar, nem um lugar conveniente (que eu conheça) onde todas elas se reúnam, mas este siteé bom para começar. Eu peguei a minha daí. Fora isso, o Google é seu amigo. (Vide dica anterior.)

[GDC ’09] Conheça OnLive, a plataforma de jogos onde você pode jogar Crysis sem fazer upgrade

Aconteceu bem assim:

10:04 – Um amigo me manda por MSN um link do IDG|Now, falando sobre um sistema que roda games remotamente para o usuário, de modo que ele não precise de fato possuir uma máquina capaz de jogar aqueles jogos. Eu penso: “meh, já vi esse filme”. Alguém lembra do Phantom? Pois é.

10:15 – Lendo meus feeds, vi no Kotaku um post sobre a coisa, chamada OnLive. E, para minha surpresa, o post é esperançoso e positivo, muito pouco desconfiado. O Kotaku pode inclusive testar o troço em funcionamento na GDC e disse que funciona (apesar de que é fácil funcionar em um ambiente controlado, totalmente diferente da situação de com milhões de jogadores acessando no mundo todo). Dando um pouco mais de crédito para a notícia, perguntei no email interno do Continue se alguém podia escrever a respeito.

10:21 – Dando mais uma navegada, encontro dois vídeos sobre o troço, com o CEO da empresa explicando como tudo funciona – ou como deverá funcionar, se tudo der certo. Solto no email interno do Continue: “Me empolguei, vou escrever sobre o OnLive”.

10:26 – Estou aqui escrevendo.

Explicando agora didaticamente, o OnLive é um negócio que, se funcionar, tem tudo para revolucionar a indústria dos games.

Atualmente os games funcionam assim: você aperta um botão no controle/teclado/mouse, o sinal corre até a sua máquina rodando o jogo, ela processa o sinal, converte numa ação e o resultado desta ação é repassado de forma visual para seu monitor/TV. Um detalhe muito importante nesta história é que é sua responsabilidade ter uma máquina que consiga processar isso tudo e uma placa de vídeo que consiga mostrar o resultado para o seu monitor com uma velocidade decente.

Com o OnLive, a coisa muda drasticamente. Os jogos rodam no servidor remoto deles – supostamente uma coisa com conexão e performance monstruosas de rápidas –, e o sinal que você gera apertando um botão no seu controle/teclado/mouse percorre a internet para chegar até essa máquina e ser processado lá. O resultado deste sinal é então convertido em vídeo e exibido pela sua máquina, via streaming. O sistema ficou sete anos em desenvolvimento, segundo o CEO Steve Perlman, para assegurar que funcionasse bem.

De certo modo, é quase como o Steam, mas com os jogos rodando instantaneamente, sem precisar fazer download de nada ou se preocupar se o seu PC roda aquele jogo.

O primeiro – e maior – grande problema dessa solução é que obviamente a nossa banda larga vai ter que se alargar ainda mais. Segundo foi informado, o OnLive exigirá uma conexão de 1.5Mbits/s para rodar sem lag em resolução padrão (480p) e 5Mbits/s para rodar em 720p. 1080p ainda é sonho. Só que isso vale para os nossos amigos americanos, que ganham mais ou menos aquilo por que pagam em termos de banda de internet. Passando isso para a realidade da banda larga brasileira, eu diria que o mínimo seria uma conexão de 4 mega. E mesmo assim com um pouco de esperança, visto que os servidores ficarão nos EUA, e a distância física, como todos aqui sabem, contribui para a latência (lag).

Isso contando também, é claro, que o serviço não vai ser bloqueado para fora dos Estados Unidos, como vários sites de streaming são hoje em dia (HuluSpotifyPandora…).

Mas assim como a coisa tem os seus problemas, também tem as suas vantagens. A maior delas é ser um sistema centralizado de games que roda em qualquer PC. Você, que mal roda World of Goo, poderia jogar Crysis numa boa. Afinal, o processamento não está sendo feito no seu PC, na sua placa de vídeo. Tendo banda larga o suficiente, vai rodar. E com tudo no máximo.

O elemento comunidade também estará super presente, como você pode ver nos vídeos. Cada usuário vai ter avatar, página pessoal, aquela coisa toda. Além disso, os caras estão fazendo bastante barulho acerca da opção de assistir aos jogos dos outros. Como tudo rola por vídeo em streaming mesmo, você pode entrar no serviço, olhar para a sua lista de amigos e, caso eu esteja lá e esteja jogando, você pode assistir na hora o quanto eu jogo mal. E pode abrir um canal de chat comigo pra ficar tirando barato da minha noobice. Aí eu, que tenho espírito esportivo mas não gosto de ser zoado, posso sair do jogo e ir, junto com você, assistir ao jogo de outra pessoa, e a gente pode tirar barato dela pelo chat. Segundo foi divulgado, nada impede de acontecer de um milhão de pessoas se juntarem para assistir um determinado jogo.

Outro recursinho interessante relacionado a isso é o Brag Bag – se bem me lembro do nome. Se você está jogando e acontece algo bizarro, algo emocionante ou algo extremamente FAIL. Enfim, algo que você pensa “putz, pena que ninguém mais viu isso além de mim!” Com o apertar de um botão você salva os últimos quinze segundos do jogo e o vídeo fica disponível numa área do seu perfil.

Também vai ser possível jogar na TV, usando um aparelhinho do tamanho da sua mão. Ele se chama Micro Console e tem apenas duas portas USB na frente, para conectar os controles, e conexões de rede e áudio e vídeo (HDMI) atrás. O Micro Console é para custar baratinho, porque ele praticamente não tem nada dentro. Nenhum processador potente ou GPU que superaquece e dá 3RL.

Por falar em custos, ninguém está falando sobre isso. Quer dizer, todo mundo perguntou, mas a OnLive não revela. Sabe-se que os jogos poderão ser comprados ou alugados e que talvez haja opções em que você paga uma mensalidade e joga mais ou menos à vontade por um período de tempo. Inclusive o tal Micro Console poderia ser gratuito no caso do usuário assinar um plano de vários meses.

A grande e óbvia verdade é que o OnLive pode muito bem vir a ser o acontecimento mais significativo da indústria dos games nesta década que está quase no fim… como também pode acabar sendo um fracasso retumbante. Tudo vai depender de fatores diversos como a performance dos servidores (se tem uma coisa que pode matar o OnLive é o lag), esquema de preços e comportamento do consumidor (estamos realmente prontos para abrir mão completamente da sensação de possuir um jogo?).

Já há pelo menos um luminoso raio de otimismo banhando o futuro console/serviço: o suporte das produtoras. Certamente hipnotizados pelo prospecto de vender seus games a jogadores que até então não possuem o hardware necessário para jogá-los, ainda em um ambiente completamente livre de pirataria, nove produtoras já anunciaram suporte. EATHQCodemastersUbisoftAtariWarner Bros.Take-TwoEpic Games e até mesmo a 2D Boy, que foi chamada para mostrar que o serviço também vai ter jogos indies.

Para o bem ou para o mal, nunca estivemos tão próximos daquele assustador futuro onde só há um console – ou não, afinal, quem consegue enxergar a Nintendo, a Microsoft ou a Sony lançando seus jogos para esta plataforma?

E você, enxerga isso dando certo? Gostaria? Para você, essa visão de futuro é empolgante ou desesperadora? Eu, sinceramente, ainda não consegui processar tudo isso e formar uma opinião. Eu sempre fico meio atordoado quando o futuro chega sem bater na porta.

PS.: O site oficial mostra um contador regressivo que termina hoje pouco antes da meia-noite. Fiquem de olho!

Por que brasileiros são tão filhos da puta em jogos online?

Deixa eu contar uma história. Uma história que certamente não é a primeira do tipo por que eu passei, mas foi a que me irritou o suficiente para escrever este post.

Uma história que aconteceu em Team Fortress 2, mas que poderia ter acontecido, de forma bastante parecida, em qualquer outro jogo online, de Counter-Strike a World of Warcraft.

Mas já aviso: o texto é grande e não muito simpático.

Meu primeiro contato com Team Fortress 2 foi no 360, quando eu comprei o Orange Box, numa época em que não tinha PC pra jogar decentemente. A maior diferença de jogar no console não é a jogabilidade, o fato de ter que trocar teclado e mouse por joystick. Não. A maior diferença é que todos os servidores de jogo são “gringos” e quase não há brasileiros jogando.

Se eu disser que tudo era perfeito em relação ao comportamento do pessoal, estarei mentindo (até porque estamos falando da Xbox Live). Mas também é verdade que em boa parte do tempo o que eu ouvia pelo headset eram coisas como “tem Spy chegando na base”, “tá vindo um Heavy com Medic, se liguem” ou “me avisa quando você colocar sapper na sentry pra eu poder destruir”. E em boa parte das (poucas) vezes que eu perguntava alguma coisa de noob, era respondido. Foi assim que aprendi o básico para se jogar TF2.

Agora corta para ontem, quando jogava uma animada partida na hora em que um garoto entrou no jogo e perguntou, meio preocupado, “vocês sabem se o update do Scout já saiu?”, ao que um outro cara, mais velho, respondeu: “já sim, você não baixou?”

– Não… nem tô sabendo de nada.
– Ih, cara, se liga. Se você não baixar até hoje ao fim do dia, vai perder o jogo.
– Hã?! Como assim? *preocupado*

Mentira, óbvio. O update do Scout já foi prometido indiretamente pela Valve, mas ainda não saiu e nem tem data pra isso. Mas o que mais me impressionou foi a velocidade em que o mentiroso respondeu. Não rolou uma consulta à consciência, um “vale a pena enganar o moleque só pra dar umas risadas? Ah, vale, foda-se”; não houve hesitação. Simplesmente no instinto, o cara mentiu. Não levou dois segundos. Foi o primeiro reflexo dele.

Mas minto: algo me impressionou tanto quanto isso. Foi o fato de que mais três ou quatro caras que estavam no jogo terem se juntado ao mentiroso, para ajudar na mentira, deixando o coitado do novado preocupado, enquanto todos os outros simplesmente riam em silêncio atrás dos seus computadores ou, pior, achavam aquilo uma merda mas não se manifestavam.

Eu fiquei tão fervendo de ódio com tamanha filhadaputice que demorei um pouco pra intervir. Estava sem headset, então soquei o caps lock é digitei: “NÃO, CARA, NADA DISSO! ESPERA AÍ!”. Num segundo eu dei alt+tab e fui confirmar o endereço do blog oficial do TF2, que queria passar pra ele, dizendo pra consultar sempre ali, porque seria o lugar onde o update seria anunciado quando saísse.

Ao voltar pro jogo, o moleque já tinha saído, provavelmente apavorado e achando que ia perder o jogo por não ter feito o update (vamos poupar o julgamento do carinha, ok? Por mais que seja ridículo alguém acreditar que pode perder o jogo só por não ter feito um update, todos já fomos noobs nessa vida.) Eu perguntei pro pessoal se eles lembravam do nick dele, porque queria adicionar ele no Steam pra falar com ele e tal.

Pra quê? Começaram a me tirar pra otário. E eu, mesmo sabendo que não é o mais indicado a fazer, respondi: “como vocês são uns filhos da puta sádicos”.

A partir daí foi um festival de tudo que há de pior na humanidade. Um digitou “nossa, como ele é bondoso, ui!” no chat. Outro me disse, pelo headset, que se eu gostava tanto do moleque era pra eu ir lá e deixar ele me comer (!). Outro mudou o nick para “Sr. Filho da Puta Sádico”. Outro tirou barato de mim, dizendo que “com certeza esse tal de Bracht já caiu numa mentira dessas, por isso fica aí todo se fazendo de bom”. Não, amigão, respeito é um troço que eu sempre tive.

Cara, fiquei profundamente enojado dos meus compatriotas. E digo compatriotas porque, sim, às vezes eu ainda jogo em servidores estrangeiros (no Brasil quase não se acha gente pra jogar o modo Arena), e é NOTÁVEL a diferença de educação. Salvo as inevitáveis exceções, ninguém fica falando merda aleatória no microfone, as pessoas se ajudam, o estilo de jogo é mais focado do trabalho em equipe. Até os nicks são bem diferentes.

Ah, os nicks. Preciso fazer um capítulo em separado para os nicks.

» Os nicks

Deixa eu mostrar os nicks de algumas pessoas que estão na minha lista de “recent players” do Steam.

Por que, meu Deus, POR QUÊ escolher um nick BABACA como esses? Um nick ilegível, impronunciável e que denuncia tão na cara que você é um infeliz que não sabe jogar em equipe! Sim, porque como eu vou avisar ao senhor 8 ) que tem um Spy atrás dele, ou que eu preciso de cura, ou que ele deve ir pela entrada da esquerda em Well porque na direita tem sentry? “Cuidado aí, oitofechaparêntese!” Ah, vá se foder com força!!!

Caras que usam nicks assim são minoria nos servers gringos. Eles existem, e são um problema como aqui, mas não são a regra. Normalmente usam Sniper, Spy, ou outra classe que é capaz de trabalhar meio fora do teamplay. E muitas vezes são bons, acabam ajudando o time indiretamente.

No Brasil não: é raro encontrar alguém que tenha visivelmente se esforçado para criar um nick inteligente (ou que pelo menos use o seu próprio nome, como eu), em oposição aos numerosos casos de gente que criou o nick pensando unicamente em mostrar aos amiguinhos como ele domina o Mapa de Caracteres do Windows. E todos eles jogam com todas as classes, óbvio, inclusive com Médicos e Engenheiros (classes de suporte, que praticamente só servem, ou serviriam, no caso, para ajudar os outros), trazendo consigo todo o egoísta-você-que-se-exploda-lifestyle.

» O F10

Esse é outro que merece um capítulo separado. O F10. Quantas mil vezes eu já me deparei com isso? Explico: F10 é a tecla que sai do jogo. Dá quit no servidor. Agora adivinha qual é a resposta padrão para qualquer pergunta que um inocente novato fizer?

“Como abre as armas novas, alguém sabe?”
“Aperta F10 e escolhe no menu”.
Noob left the game (Disconnected by user).

“Como eu subo nesse lugar aí onde vocês estão?”
“Aperta F10 que tem um pulo mais alto lá”.
Noob left the game (Disconnected by user).

“Como dá critical hit?”
“Tem que apertar F10 pra ligar o critical”.
Noob left the game (Disconnected by user).

“Como cura?”
“Aperta F10”.
Noob left the game (Disconnected by user).

Não é o CÚMULO da filhadaputice? Em vez de ensinar os outros a jogar, o pessoal (e não é um ou dois, eu já vi isso acontecendo INÚMERAS vezes) simplesmente faz com que o coitado do cara, que acabou de comprar o jogo e tá querendo aprender a se divertir, essencialmente se “auto-kicke” do jogo.

E notem que, além de ser algo extremamente idiota / filhodaputa / egoísta / babaca / sádico / canalha de se fazer, quem faz isso está SE prejudicando por um mísero LOL. Se o carinha tava perguntando “como cura”, é porque ele estava querendo jogar de Medic, e TODO time precisa de Medic em QUALQUER situação. Sem contar que o Noob tem grandes chances de, em vez de abominar uma atitude como essa, resolver que a melhor forma de lidar com isso é aproveitar a primeira oportunidade pra pegar outro Noob nessa pegadinha. Porque brasileiro é filho da puta em jogos online, não tem jeito.

» Conclusão

Se você é brasileiro e joga online, por favor esforce-se para não ser um filho da puta. Já há demais deles. Adote um noob. Ensine como jogar, como se comportar (regra número um: não seja o babaca que você não tem coragem de ser no mundo offline) e, principalmente, ensine que o cara mais legal do servidor não é o cara mais estúpido.

E se você for o carinha que saiu do servidor achando que ia perder o jogo porque não baixou o update do Scout que ainda nem existe, saiba que está tudo bem.